O evento decorreu natural e pomposamente. O tema, "A Democracia e Os Seus Inimigos", descarada alusão a Popper, associado quase sempre à recente situação britânica foi discutido pelos mais ilustres convidados, embora apenas de passagem pelo mais requintado Timothy Garton Ash, que abordou, com o intuito de expor o seu novo trabalho, a liberdade de expressão.
A questão do Brexit não foi mal aproveitada e colocou-se em causa a questão da Democracia Directa, as consequências da saída do Reino Unido da UE e outros variados temas que nos dão conta de quão globalizado está o mundo nos dias de hoje.
Mas certo tema impulsionou, e de que maneira!, a escrita deste texto. A questão da Integração Europeia: Mais Integração ou Mais Flexibilidade? Maior Harmonização de Políticas de todo o género, um caminho para uma União Política, o Federalismo, ou um retrocesso e consequente menor centralização? Sabemos bem que enquanto Maior Integração não possibilita a flexibilidade, maior flexibilidade permite maior integração. Países de economias fortes, veja-se o independente Reino Unido ou a escondida Noruega, não aderem necessariamente a tudo aquilo a que países mais periféricos e a velocidade diferente aderiram, como o glorioso Portugal ou a estonteante Estónia!
A Flexibilidade é portanto a única opção correcta. Em torno da Maior Integração existe um certo idealismo que vai de encontro a tudo aquilo que se passou na Europa nos séculos passados. A ideia de um "agir comum" é mui linda, mas de forma clara os países europeus têm revelado a sua impossibilidade. A Flexibilidade não é mais do que um primeiro passo para a tal união forte que o federalismo exige. Uma acção tendo em conta as circunstâncias. O sentimento europeu não é mais do que algo incutido às pessoas, não criado por elas, isto é, algo que vai de cima para baixo e não de baixo para cima.
A crescente e gloriosa vaga de nacionalismos europeus, algo que de novo tem de pouco, parece ser ignorada pelos grandes federalistas que não vêm nelas um sinal, um sinal de que algo se passa. Tentar silenciá-los será como esfregar a areia freneticamente dentro da pálpebra por forma a retirá-la de lá.
O nacionalismo é um fenómeno exemplificado recorrentemente em solo europeu. Claro que, face à profunda crise financeira, à valente imigração, às ameaças terroristas que esta também facilita e à crise dos refugiados, os mesmos exaltam-se e dão novas razões à população para fazer a sua bandeira esvoaçar nas ruas.
Relativamente à questão fulcral do Projecto Europeu, "Aprofundar a Integração ou Retroceder, Redefini-la e Flexibilizá-la", a posição César Editoriana é clara.
Mas alguns pontos deveriam ser imediatamente esclarecidos e postos em prática de forma a tornar toda a vivência europeia mais fluída e europeia:
- Reenvio de Todos os Imigrantes Ilegais para o seu País de Origem.
- Redefinição e Uniformização da política de naturalização e eventual perda de nacionalidades. Recambiações, deportações.
- Aperto das Fronteiras do Espaço Schengen.
- Exclusão do País da Bulgária da União Europeia.
- Inclusão do país Ucraniano e Geórgia na União Europeia, sem olhar às consequências.
- Agravar e prolongar sanções à Federação Russa.
- Preparar Obuses Militares e iniciar segunda Operação Barbarossa.
- 3ª Guerra Mundial, mas apenas a Primeira Nuclear.
César Editoras
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