quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Numa Mercearia Em Monção

Numa Mercearia Em Monção, segundo álbum de Emerge-Me!, projecto musical de André Lazarra é oficialmente lançado hoje.

O álbum, considerado mais maduro, é composto por 12 músicas, tendo 'O Abade' sido lançado ontem, na qualidade de primeiro single. NMEM mantém o género do anterior álbum, sendo predominante a guitarra acústica.
Gravado ao longo de alguns meses e umas intensas bebedeiras, este segundo trabalho promete ser um clássico instantâneo, pois não foge daquilo a que Lazarra nos tem vindo a habituar.

Disponível para audição e compra na íntegra através da plataforma Bandcamp pela não modesta quantia de 4 euros. Cada música uma história, que fará parte da história da música.
Para encontrar o álbum digite 'Emerge-Me! Bandcamp' no google para facilitar a busca, ou encontre o trabalho na nossa inferior página de Facebook.


Lenocínio Baptista, advogado estagiário

domingo, 16 de agosto de 2015

Fabrício É Oficialmente Despedido / Lenocínio Baptista É Contratado

Após discussões intensas, nas quais Fabrício não participou porque André Lazarra não o permitiu, sobrepondo as intervenções falhadas do ex-advogado estagiário e brasileiro com a sua ira, foi unânime dentro da empresa que Fabrício teria de deixar o cargo que tão pouco honradamente ocupou.

Nos poucos meses que na César Editoras trabalhou, Fabrício limitou-se a cumprir ordens, mal, e a retirar bolachas da despensa que não lhe pertenciam. No entanto, é de louvar o facto de ter cumprido o seu horário à risca, independentemente de ter tido ou não trabalho durante essas horas perdidas. Talvez não seja de louvar de facto, pois nesses dias raramente alguém aparecia para efectuar ou delegar papelada, e Viktor Khazyumhov esteve de férias várias semanas, como resultado do tempo livre de Fabrício, que o obrigou, para bem da sua saúde mental a limpar ou arrumar o Beco do Julião.
A conclusão foi para nós bastante clara: Fabrício não preenche os critérios fulcrais exigidos pela César Editoras: Possuir capacidades para, através do menor esforço possível, atingir resultados medianos ou medíocres. Fabrício demonstrou uma enorme falta de capacidade em compreender a filosofia da empresa, ao cumprir horários desnecessários, seguir ordens à risca, embora incompetentemente, e não ter entrado em conflitos graves com os seus colegas, revelando assim uma personalidade moldável e apaziguadora.

E aí está a nossa justa-causa, algo que, devido à estupidez do empregado, não será necessário utilizar, pois acontece que este "assinou" um acordou verbal, uma situação na qual o próprio insistiu aquando da sua entrada na empresa. Este tipo de atitude, no início da sua vida nos nossos escritórios motivou a sua contratação, mas com o agravar desta passividade e estupidez, ilustrados anteriormente, a dispensa tornou-se inevitável.

Desta forma despedimos e despedimo-nos de Fabrício, uma pessoa que, preferencialmente gostaríamos de nunca mais rever na nossa vida, desejando-lhe sorte no futuro no seu país de origem, para onde voltará, visto que o denunciámos às autoridades competentes e responsáveis ainda hoje.


A CONTRATAÇÃO DE LENOCÍNIO BAPTISTA

A vaga aberta semi-voluntariamente por Fabrício permitiu assim a contratação de Lenocínio Baptista, um homem de 40 e poucos anos, cuja experiência o saturou. Diz procurar algo, isto é, um posto que o ponha à prova constantemente e que o faça questionar se a sua vida merece ser de facto vivida, e na César Editoras viu essa oportunidade cair à sua frente. Esta atitude, embora proveitosa para o nosso lado, acaba por tecer um agridoce comentário relativo aos nossos caminhos e decisões.

Sobre Lenocínio

Lenocínio considera-se moderado e sereno, adoptando posturas de raiva e descontrolo "quando a ocasião merece". Gosta de ler, dar longos passeios nocturnos na praia da Trafaria, onde diz "tudo ser mais calmo e inóspito". Salienta nunca "ter morto uma criança no dia 25 de Dezembro de 1993" e de apreciar uma ocasional bebida espirituosa, alegando que é possível contornar a lei da vergonha se se pedir apenas uma, de tamanho avultado: "É melhor ser apelidado de fraquinho, do que de ébrio", realça Lenocínio.
Tal como Lazarra, frequenta frequentemente serviços de carácter moral dúbio.


Bem Vindo Lenocínio!

César Editoras