segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Um Feliz Ano Novo

Neste fim sereno e pacato do ano de 2015, "o Calmo", o qual dedicámos à nossa recomposição estética e financeira, agradecemos a todos os senhores e senhoras que, no entanto, participaram, ainda que com alguma repulsa, nos nossos variados e dinâmicos projectos.

Após um enorme gasto com a Viagem Ás Ásias, que nos viu visitar portentosos sítios dos quais deveríamos ter retirado mais do que efectivamente conseguimos, e o fiasco de nome "Amor De Mãe", no qual depositámos erradamente todas as nossas esperanças e esforços relativos ao ano de 2014, "auto-sugerimo-nos" a realização de um ano de calma e reestruturação.
E acreditamos sinceramente que correu de forma agradável e suave, sem grandes projectos de cariz ilegal ou emocionalmente desafiante para os nossos leitores, havendo ainda prometido o Por Portugal A Fora 3, a sair em Setembro de 2016, e um disco de Páscoa, porquanto ao Natal chegámos atrasados.
André Lazarra lançou ainda o seu 2º álbum que muito certamente terá seguimento já no próximo ano.
O Falecimento semi-voluntário de O Gomes e a contratação de Fabrício e seu consequente despedimento, que deu lugar a Lenocínio Baptista, mais a chegada de Joaquim Orduras completaram uma reestruturação também larga a nível de pessoal.

Essencialmente este ano passou-se sobretudo no plano da consciência e do pensamento, dado que a prática foi escassa, quando comparada com os anos anteriores que nos viram importunar muita gente.

Em Revista fica assim o nosso ano, numa linha temporal extremamente sucinta:

14/01: O Gomes é violado no Beco do Julião.
24/02: Suicídio Semi-Voluntário de O Gomes.
25/02: Emerge-Me! é lançado oficialmente.
30/03: 100ª Mensagem no Site Oficial.
07/04: André Lazarra abre publicamente conta no Zomato.
20/04: Fabrício é oficialmente contratado.
29/04: Fabrício estraga o computador de André Lazarra.
09/05: Comitiva César-Editoriana assiste a um concerto de Micah P. Hinson.
25:05: César Editoras propõe uma votação para um novo Slogan.
05/06 - 24/06: Férias de Verão culminam numa visita a Berlim.
30/06: André Lazarra compra os direitos de autor de Amor De Mãe.
11/07: César Editoras adopta o seu novo Slogan, votado publicamente.
12/07: Joaquim Orduras assina com a César Editoras
17:07: Fabrício avisado sobre o seu comportamento. Ameaça de despedimento.
22/07: "Numa Mercearia Em Monção" é anunciado.
29/07: "O Abade", primeiro Single de NMEM é lançado.
16/08: Fabrício não acata atitudes César-Editorianas e é despedido. Contratação de Lenocínio Baptista.
19/08: "Numa Mercearia Em Monção" é lançado oficialmente, via Bandcamp.
11/09: Por Portugal A Fora 3 anunciado para Setembro de 2016.
15/10: César Editoras inicia conta no Album Of The Year.
29/10: César Editoras promete tentar contratar uma mulher. Falha por opção.
31/10: César Editoras intervém no plano social do seu tempo. "Intervenção César-Editoriana"
25/11: César Editoras completa o seu 5º aniversário.
13/12: Início da votação pública relativa ao nome mais ultrajante da língua camoniana.
28/12: Provavelmente está a ler esta mensagem. Feliz Ano Novo da César Editoras!


André Lazarra, Consultor Linguístico


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Da Definição Daquilo Que É Violável

Hoje lemos na Internet uma declaração ou crítica de uma moça que admiramos bastante, embora não saibamos nada desta senão que é gorda e que considera que a obesidade é uma arma fundamental contra a violação.

No seu poema "Rape Prevention Potluck", que muito enaltecemos, Beck "Fat Becky" Cooper considera que uma mulher que não quer ser alvo de investidas sexuais de cariz ilegal deverá proceder à ingestão desmedida de calorias.

Na César Editoras trabalhámos desde muito cedo com o tema da violação, tendo feito várias investigações e pesquisas práticas sobre o tema. Neste sentido, e prevendo que a discussão se irá intensificar nos futuros dias, iremos expor os conteúdos que pensamos ser necessários para uma boa fluidez e compreensão do assunto. Essencialmente estamos a fazer a cama onde todos os participantes, querendo ou não, se irão deitar.

Não é possível definir aquilo que é violável ou não, porquanto os intervenientes, geralmente mais em número da parte do lado dos agressores, são muitos e distintos, física e emocionalmente.

Mas violável é um conceito altamente pejorativo, considera maior parte das pessoas.
Na verdade, na César Editoras colocamo-lo num patamar tão elevado quanto o de Beleza, ou seja, uma mulher fêmea deveria ficar tão lisonjeada ao ser considerada "muito bonita" quanto ao ser denominada de "muito violável".
Embora "violável" possa trazer noções de fraqueza e baixa auto-estima à caracterização da vítima, muitas vezes é a própria auto-estima diminuta que impede a compreensão do elogio. Com isto se entende que beleza e baixa auto-estima, ambos conceitos facilmente antagónicos andam de mãos dadas com o de violável, quando juntos.
Contudo para o indivíduo que arrisca uma pesada pena a baixa auto-estima e fragilidade não é necessária para motivar a sua investida possivelmente sifilítica. Uma beleza inigualável ou por si nunca antes vista não seria necessária para motivar uma acção moralmente condenável? Não é este um elogio da parte do agressor? O que levaria uma pessoa, sã ou insana, a cometer tamanho avanço, se deste não tirasse regalias tão fabulosas? A beleza suprema desta criatura seria uma arma sua que agiria também facilmente contra si, aquando da indisponibilidade do seu cuidado e razão.

Na verdade há várias situações, pelo que "violável" enquanto elogio poderá ser visto como uma situação de extrema raridade. Geralmente estupros são motivados por outras situações que não a beleza da mulher, como por exemplo o sono, a embriaguez, fragilidade física, incapacidade e limitação mental, credulidade cega num Deus todo poderoso, idade, etc...
Desta maneira torna-se muito complicado "eufemisar" o acto da Transgressão Sexual colocando no agressor muito boas e muito más intenções. Apenas o torna mais confuso e menos desejável.
Nunca conseguiremos esclarecer esta situação. Não há na violação nada de digno, mas de derradeiro e último.

Que fique claro que não favorecemos estes comportamentos, embora muitas vezes e de forma negligente os tenhamos promovido.
Esta acção deplorável, mas fonte de inúmeras e magníficas jocosidades, é um assunto de muita relevância em países em desenvolvimento económico e social (naturalmente) e não pretendemos patrociná-la de qualquer modo ou forma.


Numa nota final perguntamos a Fat Becky se esta não gostaria de ser violada para perceber que assuntos como a prevenção deste acto são de muito superior importância que as suas reivindicações. O simples facto de não ser considerada violável, conceito com cuja definição concorda connosco, coloca-a numa posição de peso, acima de todas as pessoas que sofreram tais transgressões, o que tornará a posição destas últimas ainda mais desconfortável, com mais um peso no seu peito.
Não se deveria esta senhora preocupar-se com a boa forma e alimentação saudável, em detrimento de procurar o mediatismo que advém da requisição de um estupro?!
Se prefere tornar-se passível de ser violada para que mais homens bem intencionados se interessem por ela, ou exige que estes alterem as suas preferências consumistas, de qualquer forma ou está a revelar enorme ignorância ou quase a render-se aos padrões de beleza que tanto repudia. Aceite-se como é e não se tente passar por um peso pesado do activismo saudável com propostas e ideias inacessíveis!
Uma mulher obesa deveria sentir-se agradada, como qualquer outra, magra ou montanhosa, se um homem nela mostrasse interesse, mas não deveria nunca exigir que o número destes fosse igual para ambas as variáveis quando compreende as tendências. Se pretende investidas e mostrar características aliciantes mas fazíveis a curto prazo leia um livro e torne-se interessante, pois muito espaço para estas aparentemente tem!


Afinal não a apoiamos assim tanto, Beck "Fat Becky" Cooper, nem física nem psicologicamente,

César Editoras



domingo, 13 de dezembro de 2015

Determinação do Nome Mais Ultrajante da Língua Portuguesa

Foi agora iniciada a votação que determinará qual o nome mais ilegal presente no vasto leque de opções facultado pelo Registo Civil.

Os nossos especialistas encurtaram uma longa lista e reduziram-na a apenas 20 nomes, masculinos (6) e femininos (14), os de pior gosto, e cabe agora a si, caro leitor, participar com a sua pesada opinião nesta investigação que terminará no dia 18 de Janeiro do próximo ano, 2016. O nome Leandro foi o último a ser retirado da composição actual, o que não justifica entretanto a sua utilização para qualquer efeito!

Note-se que todos estes nomes são provenientes da língua portuguesa, e não do dialecto inferior português-brasileiro que é um guia fácil para um exame nacional custoso. O português brasileiro, por sua vez, dar-nos-ia a oportunidade de realizar esta sondagem, mas com uma lista de cerca de 630 nomes, fora todos aqueles que os pais das pobres (também monetariamente) crianças podem legalmente inventar para gerar valentes e valiosas risadas do outro lado do Atlântico.

Boa Sorte!


Numa nota que ladeia este projecto queremos expressar a nossa enorme tristeza relativa a esta realidade, que possibilita a morte de uma pessoa antes do seu nascimento, tal e qual como um intrusivo aborto.
Damos o caso dos pais extremamente católicos que decidem provir a sua criança do nome Domingas (sublinhado a encarnado pelo próprio Google!). Não se contradizem ao matar o feto antes do seu merecido e pegajoso parto? Pois bem!

Se o seu nome constar na lista pedimos-lhe que por favor não vote num nome que não o seu, se de facto tiver a consciência de que o seu é claramente o mais horrendo nome existente da língua portuguesa. Se achar que estamos errados ao colocá-lo nesta investigação, contacte-nos sem reservas, mas utilize um nome diferente para o levarmos a sério.
     Exº: Se se chamar Mauro Silva, contacte-nos com o nome Rogério Silva.


César Editoras

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Disco de Páscoa

Quão tarde nos apercebemos quão próximos estamos todos do Natal!

E quando nos apeteceu aproveitar de todos os tipos de consumismos inerentes à época das mil-festas e falso-cristianismo, através de um CD festivo, compreendemos que tarde demais havíamos chegado à festa.

André Lazarra, que não aprecia o uso da dupla negativa na forma de única negativa, propôs o lançamento de tal projecto na Páscoa e, ao invés de nos aproveitarmos do espírito consumista e festivo do Natal e ano novo, decidimos explorar o espírito bondoso e ingénuo daqueles que no seu Deus crêem.

Este adiamento não só foi motivado pelo precioso tempo que utilizaremos para dar vida ao projecto e não terminar em mais um abortado, como também resultou de uns ligeiros problemas de hardware que recentemente adquirimos.

O disco de Páscoa será composto por cerca de 10 belas composições e contará coma valiosa participação de vários membros da César Editoras: André Lazarra (Emerge-Me!), Duarte, Lenocínio Baptista, letras de Joaquim Orduras, poeta, e um negro.

E em breve iremos encetar uma votação cuja finalidade será determinar o nome mais horrendo da língua portuguesa, masculinos e femininos. A César Editoras irá compor uma lista dos 20 mais ultrajantes nomes existentes e pedirá a si, leitor, para votar e decidir qual destes mais infelicidade lhe geraria. Na empresa apontamos para Mauro.

Lenocínio Baptista, Advogado Estagiário

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O Declínio

Não querendo atingir o 16º dia consecutivo sem publicar nada no site, decidimos recorrer à criatividade genial de Joaquim Orduras, que foi sentado numa mesa no Beco e obrigado a redigir uma Composição de algumas folhas sobre um tema escolhido por André Lazarra. Seria isso ou o despedimento imediato.


O DECLÍNIO, de Joaquim Orduras

"O Declínio é de certo modo algo que sou obrigado a descrever  na medida do possível não só porque me deparo com um possível despedimento, mas também porque é condição única nas vidas humanas e, alargando a lente da minúcia, do Universo. 
A Entropia, a tendência que o Universo tem para o aumento da confusão e disparate é-nos visível a olho nu, mas não se ressente na nossa pele de forma acentuada, tal é o tamanho minúsculo das nossas até agora e para sempre vidas ignorantes.  Desta forma recuso-me a entrar num tema onde temo falhar ou revelar-me incompleto e avanço para a perspectiva que mais me agrada e convém, aquela referente ao ser humano, a criatura mais vil existente, devido à sua consciência.

Quando vemos uma senhora idosa e lhe inquirimos mal educadamente a sua idade, espantando-nos de seguida com a resposta inesperada, aferimos que esta, a senhora, se encontra extremamente "bem conservada". Será isso um progresso, uma estagnação, ou um declínio menos acentuado? Por certo o último, porquanto a aparência, embora invejável, não a permite correr 100 metros sem revelar claras dificuldades e uma diferença considerável relativa à sua tenra idade 60 anos antes.
O declínio é de um modo bastante real a ordem da vida. Que não signifique esta asserção a impossibilidade do melhoramento. Não, esse existe, mas apenas num curto espaço de tempo que faculta ao Declínio a sua importância e preponderância. À medida que gastamos o nosso tempo com acções fúteis ou não, o declínio avizinha-se sempre carregando consigo o efeito surpresa, tal como o seu fim, e o nosso. Como disse uma vez o homem que me obrigou a escrever este texto, e que acidentalmente fundou esta prestigiada e honrada empresa "A Vida é o único contacto que o ser humano tem com a Morte, pois esta última é um estado que não é de nós mesmos". Embora bem exposta e de compreensão fácil, a afirmação de facto coloca na vida uma constante um tanto desagradável e inevitável, não sendo rebatível. A partir do momento em que nascemos caminhamos já para a morte; não há um único momento no qual esta não pareça nada menos do que possível. A certa altura seremos capazes de neste facto não pensar: Momentos familiares, momentos ébrios, o sono, étesseterã. Após estes fabulosos instantes somos guiados para a verdade, que estará sempre no canto do nosso frágil (e também em declínio) olho. 
O envelhecimento, a aproximação iminente deste último momento que nunca saberemos ao certo se estaremos a presenciar, é a fase mais clara do processo. A partir de certo ponto deixamos de colocar as nossas esperanças em nós, mas naqueles que nos são queridos, abnegando-nos várias vezes em prol daquele que um dia estará no nosso lugar. A Família não encontrará exemplo rival. Assim a importância da conservação e estabilidade supera a jovial vontade de superação, que, quando é bem sucedida, apenas nos coloca num patamar superior ao do outro, que iniciará o seu declínio num nível inferior e por certo atingirá o seu fim mais cedo ou arrastar-se-á para ele de forma mais violenta, ainda que ambos o atinjam sem qualquer questão levantada. Mas há casos e casos, embora o objectivo seja claro e fácil de entender.

(...)

Eu próprio me encontro em declínio, em pura entropia emocional e futuramente física, quando me espalhar pelo desonroso chão que hoje piso. Todos o pisamos, uns com sapatos de veludo, outros com os seus pés de sola reforçada, outras com saltos altos, tentando elevar-se, apenas para cair com maior força e progressivamente de forma mais veloz, e no fundo todos cairemos e, mesmo que alguém tente amparar nossa queda e a torne menos dolorosa ou repentina, no final estaremos sempre de cara enterrada na pedra fria que, tal como nós, não sabe que algo lhe caiu em cima.

Pobre vida!"


2015/12/04

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

5º Aniversário da César Editoras

No dia 25 de Novembro deste mês a César Editoras cumpre o seu 5º ano de existência.
Como o leitor sabe, sendo esta a última vez que elucidamos este facto, a data certa da fundação exacta da empresa não é conhecida, embora o ano de 2010 e o mês de Novembro estejam correctos.

A FESTA

A Festa será concretizada no próprio dia no pátio do Beco do Julião.

Para se inscrever contacte o seguinte endereço de e-mail, esclarecendo a razão pela qual deveria ser escolhido(a) e traçando um perfil físico de si mesmo(a). As inscrições terminam dia 23, ou seja, dia 24 já não se poderá inscrever.

                                                                                       andrelazarracesareditoras@gmail.com

Preço: 15 euros.
Cap. Máx: 20 pessoas, pelo que apenas "as mais bem conseguidas" candidaturas serão aceites. Irá receber um e-mail sabendo se conseguiu ou não entrar na lista final.


EM QUE CONSISTE O EVENTO?

Pelo moderado preço exposto terá direito a conhecer pessoalmente os membros da César Editoras, incluindo Fabrício Tinga, ex-advogado estagiário que pelos vistos ainda anda por estas terras.

O jantar iniciar-se-á pelas 21:00, havendo um limite de 15 minutos de atraso com devida justificação.
Ainda não sabemos a ementa, ma sem princípio será arroz de pato, como em todos os eventos nos quais os anfitriões não desejam ter muito trabalho.
O bar é aberto. De forma literal: Será um vasto alguidar repleto de gelo e sal.

Com música de fundo, dando primazia à fala e não ao "roçanço" a festa terminará às 02:00 do dia 26 de Novembro deste mês. Não irá faltar espaço para uma cantarola de parabéns à César Editoras! Às 23:00 um grande bolo "pão de ló", porque não quisemos ter grande trabalho, será colocado no meio do pátio e em uníssono soarão as vozes dos presentes e dos forasteiros vizinhos que nos quererão, ineficazmente sem violência, calar.


Esperamos por si ansiosamente!

Se possuir ainda conhecimentos ainda não totalmente esclarecidos faça favor de nos contactar o mais cedo possível, dado que André Lazarra, por desprezo, apenas responde aos e-mails cerca de 3 a 4 dias após recebê-los.


César Editoras

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Um Ano De Amor... De Mãe

No passado Sábado dia 7 de Novembro de 2015 Amor De Mãe, o infame álbum à volta do qual o nosso ano de 2014 foi girando, completou um ano de existência. Naturalmente esquecemo-nos.

Gravado de Dezembro de 2013 a Outubro de 2014, em sessões vastas e esporádicas, com avanços e recuos contínuos Amor De Mãe foi sempre prometido mas não concedido. O último atraso chegou a produzir um single "de compensação" que foi recebido com atenção mínima, tendo no entanto crescido ao longo dos tempos: Falamos claro de "Jorge Ritto".
Tendo sido mais completo que o anterior, lançado no ano de 2013, uma áurea altura César-Editoriana, Amor De Mãe exibia arranjos complexos e letras menos directas e, como disse um crítico no momento, "menos à base de cocó". Se não olharmos para o primeiro single podemos considerar as letras efectivamente mais profundas em certas situações, mais subtis noutras e mais trabalhadas com certeza.
A descrição acima exposta indicaria que o álbum não poderia falhar totalmente. Quanto se engana tal exposição!
Amor De Mãe, considerando custos e benefícios foi talvez o maior fiasco da César Editoras, mas não a sua situação mais vergonhosa. Não, essa está enterrada para sempre nas nossas impenetráveis e perturbadas cabeças.
Não quisemos investigar a fundo as razões que levaram tão prometedor projecto a cair no abismo mais profundo, mas algumas cremos poder enunciar: A espera demorada e consequentes falsas esperanças, O preço, a ideia assente na não necessidade de promoção de um álbum que na altura considerámos talvez demasiado auto-explicativo, Uma mudança de género musical (Judas!), entre outras.


Desde a apresentação oficial a conferências de imprensa, a concertos com finais agressivos e apressados, Amor De Mãe e tudo o que dele advém e adveio foi indiscutivelmente uma enorme montanha russa emocional e financeira. Se leu até esta palavra aconselhamo-lo a revisitar aqueles momentos que tantos sorrisos caras encheram, como também alguidares de cabeceira.

Momentos áureos efectivamente!
Muitíssimos parabéns, Amor De Mãe!

César Editoras

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Da Democracia E Outras Jogatanas: A Posição César Editoriana

Por muito alcoolizados que estivéssemos numa chamada típica tarde de terça feira não poderíamos no entanto alguma vez ignorar a situação política que por ora vivemos, e com que enorme tristeza e enfado!

Antes do desenvolvimento deste tópico, mantemos bastante clara a nossa posição política, que é conhecida desde o início da nossa existência enquanto empresa: A César Editoras apoia abertamente um regime de Extrema Direita, forte, expansivo, chauvinista e controlador.

Desta forma podemos dividir a nossa apreciação em dois tópicos diferentes, mas naturalmente consequentes, O Problema e A Solução Final.

O Problema

Resumir a atitude de António Costa de novo seria uma perda de tempo para qualquer pessoa que até este ponto do texto tenha chegado, mas relembramos a sede incontrolável de poder, aliado a um orgulho e desespero e, claro os meios que satisfizeram os fins para já ainda não totalmente alcançados, isto é, o Golpe de Estado e a Ultrajante Mentira.

O Problema é essencialmente ético, incide sobre a aplicação dúbia de uma moral até agora desconhecida.
Tendo possuído programas diferentes e com pontos estruturais extremamente distantes, não seria para nenhum português uma coligação tão polarizada uma hipótese fazível, apenas uma ulterior necessidade cuja razão não nos vem à cabeça porquanto não existe.  A extrema esquerda é uma facção que facilmente exerce a sua oposição, mas que, chegando ao poder não acreditamos que soubesse realmente o que fazer. Estes senhores estão "em shuffle" desde o século passado.
Um militante ou votante do PS, na sua maioria, não acreditou efectivamente que fosse possível o partido no qual votou se fosse aliar a outros dois tão distantes do seu. Essencialmente foi vituperiado através da mais penosa e ultrajante mentira.
Um homem orgulhoso, cuja idiossincrasia nem sempre o permite servir a causa pública, não acreditou que fosse possível perder as eleições, ou pelo menos não o deu a entender. Mas como qualquer chamuça que no Microondas permanece exageradamente, rebentará António também, sujando e conspurcando o aparelho do qual era o centro. Havendo deposto Seguro, ou seja, não jogando pelo seguro, Costa vê-se na mesma situação que os seus camaradas sentados à sua direita no hemiciclo: numa situação de ânsia de poder lasciva e perigosa, para eles e para o país. Este é, descontando a insensatez, o único ponto que tão mal os une.
O discurso socialista é muito bonito e as intenções, por muito genuínas que se aparentem não deverão de facto ser sobrevalorizadas. Quando Hipólito, o primo mentalmente facilmente questionável de Joaquim Orduras se esquece onde é a casa de banho e, com as melhores e mais genuínas intenções tenta apanhar as fezes do chão com as suas mãos corcundas ninguém naquela habitação fica inteiramente satisfeito e uma intervenção terá de ser planeada.
As propostas do PS, mais do que as dos seus camaradas não são realistas e ignoram, na nossa opinião, o contexto de recuperação económica no qual vivemos.

Tudo rebentará! E nesta explosão a credibilidade do Partido Socialista irá implodir, com ela indo o partido que não poderá ter outro fim que não a sua dissolução! Agindo em interesse próprio, como aliás é tão comum, evitando a morte política tão bem exemplificada mas arrastada por António Costa, que lembra o mais fulminante e repentino dos tumores, o deputado socialista ter-se-á de afastar do partido que representara antes e que, de certa forma levou ao fundo. Não podemos deixar de efectuar uma bela metáfora nesta situação. Este deputado está na minha opinião dentro de um carro que sofre uma queda não amparável por cima de um rio gélido e rápido, indo aterrar num edifício no qual se irá muito certamente reduzir a cinzas. O deputado tem duas opções: a morte ou o salto para o rio. Se escolher como a maioria saltará para o rio gelado sofrendo mais que no baque único, mas salvando-se. Dizem que ninguém sai da Política sem se "salpicar", mas na situação deste deputado, evitar a morte política será molhar-se consideravelmente.

A Solução Final

Encontrar uma solução fácil para este problema não é imediato ou certo, mas aquela "solução" que acima foi descrita não poderá ser considerada válida ou democrática.
Com Cavaco Silva perto do fim dos seus dias de presidência, uma opção razoável pareceria dar posse a um governo de gestão e organizar eleições futuras que pudessem dar aos portugueses, votantes e não votantes, tempo para repensar a escolha feita.
Outra opção válida seria uma mudança do Sistema Eleitoral, apoiando a nossa democracia na poderosa perna maioritária a duas voltas, que daria espaço para extremos tentarem a sua sorte e reforçando os fracos partidos que mais lugares obtêm. Mas com certeza nem todos estes partidos votariam nesta reformulação, que os poderia eventualmente prejudicar. A hipótese torna-se extremamente complexa.

A César Editoras no entanto apresenta a sua proposta:

Em detrimento de indigitar um governo de gestão que não irá evitar futuros problemas, eleva-se ao poder um líder autoritário poderoso e confiante com capacidades lexicais e retóricas impressionantes que conseguisse iludir os fracos e reforçar os fortes, que o seguiriam de braço no ar, venerando a sua potência, que nos desligaria dos problemas, dado que com ele enquanto protector nenhum haveria! Uma mão forte, um poder estável que não permitisse oposição! Uma política expansionista na qual não haja lugar para pessoas que não portugueses! Um futuro brilhante de união e patriotismo elevado! O regresso de Portugal como a potência que merece ser! Nada senão fabulosas notícias chegariam aos nossos ouvidos, nada de mau sucederia e se sucedesse, erradica-lo-íamos de bom grado! Para a Frente com eles, para as frentes connosco! Um regime baseado na protecção do nosso fabulosos líder que não semearia senão intrigas internas para nos proteger e sacanear os fracos que nos tormentam!

Por Portugal!


André Lazarra, Consultor Linguístico
Lenocínio Baptista, Advogado Estagiário
Joaquim Orduras, Poeta
Duarte, CEO


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Estatísticas 2015/11/06

Estatística relativa ao mês de Outubro de 2015

A famosa e fácil rúbrica "Estatísticas" regressou, e de que forma!

Outubro foi talvez, até à data o mês de maior tráfego no site no ano de 2015, o calmo.
A César Editoras revelou-se mais activa e coesa, devido aos planos do futuro ano de 2016, no qual pretendemos regressar à vanguarda da revolução cultural que visa destruir a escumalha que rege, com elevada alternância, a frente cultural portuguesa de hoje em dia.

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Analisando as estatísticas, consideramos extremamente interessante tomar em conta as mesmas do ano passado:


Estatísticas relativas a Outubro de 2014

Observando atentamente estas últimas e mais antigas expostas, deparamo-nos com Portugal liderando um pódio, situação rara, precedido dos EUA, Alemanha e uma curiosa Polónia da qual pouco soubemos e mais nada conseguimos ou quisemos saber.
Na altura sugerimos que tal polaco se revelasse pois seria fácil negociar com um indivíduo de natureza frágil e quebrável. Sugerimos também que, não fugindo à regra, pudesse dar-se a situação de o dividirmos metaforicamente em duas metades através das nossas persuasões canalhas e invasivo-agressivas.

Observando por ora as estatísticas recentes, reparamos numa inversão de lugares (e que inversão!) surpreendente. Os EUA ocupam agora a liderança com 36 visualizações, ultrapassando o magro Portugal que apenas registou 17, menos 19. A razão será provavelmente meramente probabilística, na medida em que os EUA possuem cerca de 500 vezes mais a população portuguesa. Efectuando a arte do browse um indivíduo estado-unidense tem muito mais hipóteses de calhar no famoso e recôndito site César-Editoriano do que um portuguesito.
A Rússia, cujos negócios aristocráticos são de certa forma semelhantes aos nossos (mas legais no seu país) completa o pódio com 5 sólidas visualizações que reforçam uma relação meramente ideológica, embora por vezes enfraquecida devido ao encurralamento político constante que o maior território do mundo encontra, não permitindo trocas obscuras sem alguém no caminho com uma fotografia por tirar. Te mantém forte, ó mãe de todos os grandes que tão bem te criticaram!
De seguida vem o país do Aço Krupp, o país da vanguarada intelectual e política, o país da força e rectidão, o país da eficácia e eficiência, o país modelo e moldador, o país dos 100 mil homens e mil anos, o país da retórica, o país dos mil territórios e das milhares de maravilhas, aquele que acima de todos a todos os níveis se encontra!: A Alemanha. Uma visualização poderá parecer pouco, mas relembrai-de-vos que este é o país da eficácia e eficiência, o país modelo e moldador, o país dos 100 mil homens e mil anos, o país da retórica, o país dos mil territórios e das milhares de maravilhas, aquele que acima de todos a todos os níveis se encontra! Uma visualização é mais do que suficiente para homenagear a sua súbdita empresa, que a respeita de forma tão reverente! Não sabemos ao certo o que poderá significar, mas algo de muito bom estará para vir, por certo! Quando os alemães algo querem, o possuírem irão!

Lenocínio Baptista, Advogado Estagiário

sábado, 31 de outubro de 2015

A Intervenção César-Editoriana

Intervimos! Intervimos imediatamente!

Nesta altura de mudança irreversível à qual chamamos modernidade a César Editoras, isto é, o seu núcleo sente a necessidade de se impor e deixar certos aspectos da sua passada, presente e futura existência bastante claros.

Olhando para trás, leia-se aprendendo, uma pessoa conseguirá imediatamente distinguir os tempos vividos e a velocidade à qual estes se alteram. Dizia, no início da década de 60 Robert Zimmerman quanto os tempos mudavam, não sabendo ou imaginando o quão certo estava e quão grande era a sua afirmação, tão maior que si, e tão maior que nós todos. Zimmerman chegou negar adaptar-se aos tempos, anos mais tarde na década de 80, mas a revolução, como o padrão nos ensinou, devora os seus filhos!

Daqui em diante, conspurcar-nos-emos inevitavelmente. Regidos pela superficialidade do comentário gratuito, que o denigre, motivado pela inexistência do conceito de consequência e guiado pelas alarmantes e viciantes redes sociais, nas quais a César Editoras se inclui custosamente desde o ano passado, o ser humano destina-se ao suicídio não-voluntário, à negligência e à ignorância, aproveitando todos os pequenos momentos para evitar os grandes, embebendo-se no torpor alcoólico da conversa fiada que o destrói, corrói e limita, guiando-se por clichés e frases que de si mesmo não vieram, buscando inatamente o conformismo e aceitando tudo o que lhe convém de bom grado, negando que nada lhe convém, como foi estabelecido há 15 biliões de anos!

Nunca a César Editoras se posicionou tão seriamente! Ouvi-de-nos com ouvidos de ouvir e não com a atitude passiva e progressivamente curta do século XXI, não suspeitais que não vos conhecemos?

Mas não são necessários olhos para se ver, é necessária a cabeça, a gnose e tudo o que daí advém! É necessário olhar para cima e ver infinitamente, não parar na miragem de Deus, e continuar! Chegar mais longe para não chegar a nada! Atingir o fim dos nossos dias ansiando por mais, admitindo essa utopia e, enraivecidos pela criação, que não vos é um direito, indagar se soubésteis observar de forma crua o ninho de vespas infinito onde nascêsteis! A ilusão é apenas boa quando todos estamos iludidos. Mas se todos estamos iludidos, não fará sentido admitir que o estamos e procurar sair da ilusão, ou seja, posicionar-se vantajosamente e atingir um lugar soberbo, que nos trairá através da sua essência? O conhecer é um sofrimento constante, e muitos escolhem "conhecer" aquilo que os impede de sofrer, não sabendo que esse não é o significado de conhecer, mas apenas de "ignorar"! Nobre é aquele que escolhe ignorar, quando o caminho que traçou o leva a isso. Fundamentalmente, todos ignoraríamos, se uns de nós não estivessem ainda nas mais escuras trevas! No fim, não é a ignorância que nos salva, mas o saber ignorar, dois conceitos demasiado distantes entre si, pois um requer falta de conhecimento e interesse, o outro requer um interesse e conhecimento quase total que desemboca na mais fundamentada das desistências.

Havendo abordado repentinamente uma situação que não será o nosso futuro - estamos já para lá do rubicão - chegamos à conclusão. Não existe no momento qualquer tipo de provas que nos levem a acreditar que possamos resistir moralmente às constantes evoluções e progressos ambíguos e de consequências de saldo negativo que nos abordam diariamente.
Olhando, e infelizmente somos obrigados a especificar, para os jovens corrompidos e vagabundos que irão falhar nas tarefas mais básicas do seu futuro, cremos que este se aparenta desgraçado e incerto. E, de novo, se devolve ao leitor o seu mais importante desafio: entender a diferença entre saber ignorar e a ignorância em si. No seu fim, ambos serão destrutivos, mas já não é sequer o conhecimento que estará em causa nessa altura, será a dignidade, que alguns comportarão sabendo que nada puderam fazer enquanto minoria sapiente e que outros fingirão comportar, aliando-se às massas e caindo ainda mais inevitavelmente, enterrando-se assim numa panóplia de sentimentos brandos e irreflectidos, superficiais e animalescos que os guiaram a vida inteira, sem nunca, estes indivíduos, os terem conseguido domar!


O fim afigura-se imediato! Uma morte lenta e indesejável recairá sobre todos, por via da maioria, que se revelou incompetente na sua arte da retrospectiva, e desobediente das suas potenciais faculdades mentais!

Um enorme passo para um homem, um insignificante passo para a humanidade!


César Editoras




quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Contrataremos Uma Mulher

A diversidade de ideias parece não ser suficiente para motivar os nossos trabalhadores neste momento, e ao que parece se não levarmos a montanha a Maomé, Maomé obrigará a montanha a vir a si.
Sem desejar entrar em disputas legais, das quais apenas uma pena prisional poderá sair, decidimos ir em busca de uma mulher, que com certeza absoluta trará estabilidade à estrutura desequilibrada da nossa empresa.

Ao contrário da opinião maioritária uma mulher poderá trazer alguns benefícios ao ambiente no qual entra, sem se contrariar as suas vontades ou corromper os seus direitos.
De facto, quando se matuta sobre uma mulher entrando no mundo empresarial é possível pensar-se que esta é, no fundo, a contratação da diversidade, e não uma escolha racional necessariamente pretendida pela empresa. Não nos afastamos inteiramente deste conceito que consideramos tanto polémico quanto válido.

Mas, afinal, quais são efectivamente as vantagens da contratação de uma pessoa do sexo feminino, para além daquelas previamente referidas?

-Causam boa impressão a clientes, numa proporcionalidade directa entre esta última e nudez.
-Dada a sua deficiência biológica cientificamente comprovada por homens capazes de o fazer esforçam-se mais e com maior regularidade.
-A sua objectificação provoca conversas interessantes entre colegas de trabalho, promovendo a integração e coesão.
-Algumas são bonitas, muitas destas desesperadas por subir na hierarquia da empresa


Desta forma, se estiver a ler esta mensagem, for fêmea, estiver interessada em entrar no prestigioso concurso e possuir algumas das qualidades acima enunciadas, contacte-nos sem demoras!
Para além das qualidades descritas, se, na improvável situação de possuir mais do que aquelas que consideramos possíveis, las-nos-envie!
As suas tarefas variarão e serão definidas na altura, dependendo das vontades dos nossos clientes e empregados.

andrelazarracesareditoras@gmail.com

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Joaquim Orduras, Rei da Escalada

Embora possua barriga consideravelmente atordoante para um homem ainda longe dos seus quarenta anos, Orduras, poeta foi recentemente considerado por uma revista minhota como o 'Rei da Escalada'.

"Escalada", adianta o artigo "não se refere à actividade física que nós tanto desprezamos, mas sim à rapidez com a qual os breves poemas de Joaquim Orduras chegam a um ponto de não retorno de grosseirismo e escória incalculável".

Está claro e está correcto.

Note-se o poema 'O Cardo', que se inicia com uma inoportuna descrição de um cardo.
No seu final súbito uma situação crassa de um tio que engravida "su'sobrinha" atinge o leitor na vista de forma inesperada.

Comentando, Joaquim Orduras desmistifica:

Esta, ao colher o espigado cardo
Recebe o castigo adequado.


Lenocínio Baptista, advogado estagiário

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

César Editoras no AOTY

AOTY (Album of the Year) é uma plataforma na qual vários álbuns lançados ao longo de toda a história da música são, pelos seus utilizadores, classificados e comentados construtivamente. Existe também uma classificação dedicada a meios de comunicação importantes cuja opinião é igualmente válida, sendo que a comparação entre estas duas "facções" pode promover estudos interessantes. Essencialmente porque certas entidades, como a Revista/Site The Rolling Stone é, apesar do seu mediatismo, "uma cambada de vendidos" (Palavras de André Lazarra).

Todos os membros participarão livremente, sendo que algumas críticas poderão ser partilhadas ou divididas em duas opiniões distintas que irão certamente confundir o leitor que não nos conhece.
Se é iliterado e portanto não versado na língua anglo-saxónica respeitamos a sua condição se respeitar a nossa já demonstrada opinião, não tendo em vistas traduções oficiais.

Com esta recente adição passam a ser 5 as redes sociais nas quais nos encontramos:

Facebook, Instagram, Wikia, Zomato, AOTY

VISITE-NOS IMEDIATAMENTE!

http://www.albumoftheyear.org/user/cesareditoras/

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Jantar De Abertura do Ano Fiscal

Quarta feira, dia 23 decorreu, sem dúvida, o jantar anual de abertura do ano fiscal da César Editoras.
Todos os anos, desde este ano o temos organizado e sem certezas da existência e decorrentes datas do ano fiscal, a fome ordenou que, para nós, este fosse em meados de Setembro.

Na afamada Portugália de Belém, cuja primeira parte do nome relembra uma doença peri-anal sentámo-nos numa mesa de 5: Duarte (CEO), André Lazarra (Consultor Linguístico), Lenocínio Baptista (Advogado Estagiário), Joaquim Orduras (Poeta) e Viktor Khazyumhov (Zelador/Lava-Beco).

Passados os 10 minutos silenciosos dedicados à escolha do prato, dos quais maior parte foram passados a fingir que ainda não se havia escolhido, Khazyumhov atacou sofregamente o pão e adjacente paté. O acto deu nas viseira de André Lazarra, que já havia escolhido a recomendada Carbonnara, e este tentou impedir a concretização da gula. Como Lazarra não pretendia pagar o Couvert, "uma roubalheira" nas suas palavras, este retirou das mãos do nosso zelador o paté e empurrou para dentro do tajique o pão já deturpado. Chamando o empregado perguntou-lhe porque é que faltava paté na travessa e uma faca no seu colega do lado, ao que este, não embaraçado, lhe respondeu "minha inépcia, peço desculpa". Escondendo o paté aberto no seu casaco, o jantar retomou ritmo sem ainda ter dado prejuízos.

Sem alaridos chegaram as bebidas, sendo que duas destas entraram na conta de Lenocínio Baptista cuja primeira cerveja mandou para trás, gesto resultante de uma mudança de escolha. A espuma agora assente na toalha da mesa era sorvida também pelo sôfrego orifício carnívoro do nosso advogado estagiário que rapidamente ordenou que lhe trouxessem "mais uma dessas, e depressa."
A conversa desenrolara-se de forma casual até Joaquim Orduras, poeta, abordar a questão do aborto de forma não intencional. Antes que Viktor Khazyumhov, que ao longo do jantar ia retirando um recipiente e bebendo dele, pudesse gritar "abortar! abortar!" já estava André Lazarra em cima da questão, que levantou ao longo do resto da refeição porque nunca ninguém a quis concluir, tal era a ira do consultor linguístico. Sentado emocionalmente no lugar de Orduras, poeta, Lazarra declamava orgulhosamente as inúmeras vantagens do aborto e as incontáveis formas de o realizar, tendo num curto espaço de tempo analisado a progressão desta arte ao longo dos tempos, desde as cesarianas, passando pelas escadas e aterrando no azarado e constrangedor cabide que motivou o procedimento médico que hoje conhecemos e, em Portugal, "usamos como se de um contraceptivo se tratasse". Esta crítica entre aspas teria sido a última da noite por parte de todos os membros da César Editoras relativamente ao interrompimento voluntário ou não da gravidez. Lazarra, agora encostado cara a cara com Orduras indagava-o sobre a validade da sua ousada afirmação, dizendo, para todo o restaurante que "o aborto não é mais do que uma pílula dos meses seguintes que permite uma pila em todos os próximos!" Certas pessoas ao nosso lado levantaram-se adequadamente e no final da refeição já nem perto do bar se registava mais do que um grupo de pessoas. Desviando o olhar e tentando focá-lo no seu reflexo mais longínquo estava o nosso CEO, à medida que ia inadvertidamente brincando com a afiada faca que mais tarde cortaria o seu bife.
Orduras pedira mais uma cerveja. Lazarra pediu dois shots, sabendo o poder de enriquecimento que o álcool traria ao seu discurso. Não era Khazyumhov que iria desviar mais tarde o rumo da conversa, pois este entretinha-se a verificar no estabelecimento os sítios onde a limpeza ainda não havia chegado, mas Lenocínio Baptista que até então parecera tão importante como a sua sombra nas costas da senhora atrás de si que tanto para trás se virava, alvejando todos os membros da mesa redonda com olhares reprovadores e ameaçadores. Orduras, ignorando Lazarra que embebido no licor fraco que lhe haviam trazido discursava só haviam 10 minutos, pensou que esta moça, acompanhada pela família quereria algo que este desejava há algum tempo. Levantou-se, não quebrando o ritmo do consultor linguístico e, não desviando o olhar da senhora de sessenta e poucos anos passou de rentinho pelo seu lugar e dirigiu-se à casa de banho do staff onde permaneceu 15 longos minutos antes de regressar e condenar o seu tampão com um olhar que mais tarde viria a atingir o rapaz de oito anos que na mesma mesa deste se sentava.
Lenocínio Baptista que, como dizíamos ia fazendo um esforço tremendo para mudar o rumo da refeição, que neste momento era da responsabilidade total de Lazarra iniciou uma conversa com Khazyumhov,  que perturbou profundamente Lazarra que várias vezes olhou para todas as partes da mesa, de olhos esbugalhados, e, busca de compensação. Não a encontrando remeteu-se ao silêncio e pediu mais Sambuca.

Haviam chegado os pratos! Durante 5 minutos os olhos assentavam no comer, sem palavras proferidas ou grunhidos de deglutição difícil alcançados. O restaurante recuperava a forma que sempre conhecera. Sem demoras Lazarra, não tirando os olhos das batatas foi em busca do sal, havendo embatido nas mãos de Khazyumhov, o cúmplice. Agarrando com ímpeto o recipiente encontrou nas mãos gastas do tajique a resistência adequada. "Raios ter partam!" gritou. Viktor grunhiu e arrancou o sal das mãos de Lazarra que, com o movimento largo do seu subordinado vislumbrou no bolso interior do seu casaco um recipiente diferente, quadrado e vergado, que deduziu ser próprio para afogamento de mágoas. Pegou nele com um gesto rápido, mas motivado pelos shots que antes havia tomado, rodou a tampa, arremessou-a ao ar e despejou o conteúdo na sua goela. Tomado de novo pela traição demorou sete segundos a perceber que se tratava de álcool etílico, o que explica a reacção lenta do limpador do Beco do Julião. Este debruçou-se na mesa e apanhou Lazarra pelo braço, coberto do seu cor-de-laranja vomitado tendo depois puxado o consultor linguístico pelo braço e expondo-o em cima da mesa, impotente e multicolor. Orduras tentando, no seu torpor igualmente preocupante defender a paz meteu-se num conflito que não a gerou e acabou por ser a razão, contra a sua vontade e a favor da do tajique por detrás de um vidro partido. Os ânimos animaram-se rapidamente e apenas um minuto após a confusão decidiram intervir, em matilha, para juntos tentar dominar os animais. Conseguido Khazyumhov foi a vez de Lazarra avançar mais uma razão pela qual não se deveria embriagar. Pegando numa cadeira derrubada atirou com esta para cima do grupo renhido e colheu dois empregados que permitiram com a sua fuga repentina soltar de novo Khazyumhov.

Apenas o tajique permaneceu no restaurante, onde foi forçado a ficar para pagar a conta com os seus belos serviços, quando de manhã acordou debaixo de uma mesa com uma ressaca "filha-da-mãe". Toda a gente sumira e ninguém excepto ele pagaria os danos.

E aqui se encontra um exemplo bastante significativo da química de constante tensão na qual o staff da César Editoras vive diariamente.

Nestes momentos relembramos o Gomes, ex-advogado estagiário, que em momentos como este se revelava sempre o elo mais fraco, mas o mais forte ao mesmo tempo por ser tão ingénuo ao ponto de levar uma bala por todos os membros, ou de facto, uma bala por cada um.




terça-feira, 6 de outubro de 2015

A Posição César-Editoriana Em Relação Aos Refugiados Sírios

Nas últimas semanas, e espicaçados pelo período eleitoral, recebemos vários e-mails furiosos de leitores que não percebiam a nossa posição política claramente (apelidando-nos de Nazis) e a nossa opinião relativa aos refugiados (apelidando-nos de Filhos da Puta).

A compreensão das nossas posições passa pela compreensão da nossa história, tal como, mas em parte menor, a compreensão da história do nosso país.

Ponto 1: Posição Política

Havendo ganho a Coligação PÁF não vemos na manifestação de ideias consideradas pela maioria de radicais qualquer possível ganho, pelo que avançamos apenas que, com um certo regime com o qual somos afiliados, embora em Portugal este seja ilegal, simpatizamos meramente, admirando o método e a força com a qual este actuou. Apenas nos sentimos vagamente incluídos neste grupo por este não possuir qualquer tipo de possível futura representação política, num sistema que se diz ser "democrático".

Ponto 2: Em Relação Aos Refugiados

Portugal não é necessariamente um país atractivo para este tipo de situações, tal como a Hungria, da qual estes senhores não queriam nada. Mas se estes senhores quiserem entrar em Portugal por Espanha, não terão mais nada para encontrar de melhor assim que se depararem com o Atlântico, optando unicamente por duas opções:

1. Nadar até aos EUA, até se afogarem na nossa portentosa ZEE, responsabilizando a nossa orgulhosa pátria.

2. Instalar-se no nosso país buscando algo que na Síria não possuíam. Não podemos deixar de considerar o Beco como o local ideal para os sírios se sentirem em casa: Feio, a cair, arrojado, e local de vários assassínios numa base diária. Como estes não entendem o conceito de propriedade privada, porque nunca a tiveram, rapidamente se tentarão nidificar nas nossas quatro/três paredes. Quando chamarmos Viktor Khazyumhov para os fustigar contra o doloroso chão, estaremos a quebrar regras do Direito Internacional, não pela primeira vez, mas talvez pela última.



Resumindo, a César Editoras revela-se ambiguamente indecisa em relação ao primeiro ponto, sendo claro o segundo.


Lenocínio Baptista, advogado estagiário

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Assassínio No Beco Do Julião

Quando remete para questões sombrias e ácidas como assassínios o Beco do Julião é surpreendentemente pioneiro. Não se esforça para isso, mas cidadãos acham-no propício para actividades ilícitas e de carácter moral questionável.

Por essa razão pedimos apenas que, se estiver a ler esta mensagem, limpe a poça que de si ou outra pessoa vier. Sangue, bílis, vomitado, tudo é aceitável no chão endurecido pela experiência do Beco do Julião, mas o nosso staff de limpeza, de nome Viktor Khazyumhov apenas aparece no escritório quando o resto dos membros aparecem, pelo que quando estes de facto comparecem, deparam-se com lagos de composição indefinida que, por questões de prevenção, encarregam um macedónio limpar pelo preço de uma sandwich.
Onde diz "sandwich" é-nos sugerido, pelo corrector a palavra "sandice", que no âmbito da curiosidade significa "tolice" ou "idiotice".

Desta forma, agora que se encontra informado, caro leitor, se estiver à beira de uma situação suja e descontrolada que idealmente acaba sem grandes salpicos, por favor limpe-a a seguir e enterre o que necessitar no vaso alto que instalámos para o efeito.


Hoje de manhã, quando Lazarra encontrou à porta de entrada Lenocínio Baptista encurralado nos seus pensamentos o seu olhar já indicava ter adivinhado a situação: mais um assassínio.
A senhora, meia mergulhada em ácido sulfúrico jazia, isto é, apenas metade, no chão. O senhor ou senhora (bastante menos provável) que efectuou o crime utilizou de forma inapropriada o vaso alto que lhe facultámos. Sendo de barros, este não aguenta o poder infinitamente corrosivo do ácido na qual a menina de 14 anos foi embebida. Provavelmente tentando erradicar sinais de moléstia, o criminoso está agora a ser interrogado.

Assim sendo informamos o nosso amigo fora da lei que um vaso maior, no qual já cabe até uma jovem adulta com problemas familiares, de aço e outros materiais foi colocado à sua disposição para que, aquando do acto se sinta menos constrangido e nós menos encarregues de actos em relação aos quais somos indiferentes, exceptuando quando ouvimos o habitual grito de dor/prazer e pedimos aos actores para diminuir o ruído.


César Editoras

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Entrevista A André Lazarra (Emerge-Me!)

Sem o nosso conhecimento André Lazarra proporcionou uma entrevista a uma revista musical não revelada (pelo mesmo) espanhola proveniente da cidade basca de Zarimutz.

A entrevista data de 25 de Agosto de 2015 e o próprio consultor linguístico se ofereceu, como o seu trabalho estipula, a traduzir o texto originalmente em dialecto. Poderão existir incorrecções.


André Lazarra, músico português e consultor linguístico de profissão primária lançou dia 19 de Agosto o seu segundo álbum em apenas um ano, de nome "Numa Mercearia Em Monção". Composto por 12 músicas, na sua totalidade instrumentais, o projecto, do artista cujo nome artístico é Emerge-Me! tem vindo a ganhar algum apoio, mas sempre bastante moderado.


Revista Espanhola: Bom dia André, com que facilidade se lançam dois álbuns de originais num ano?

André Lazarra: Vária.

RE: Este segundo álbum possui um nome algo invulgar. Para as pessoas que nunca foram a Monção (Minho, Portugal), que sensações poderão estas obter assim que lá puserem os pés, tendo previamente ouvido este seu trabalho?

AL: Não ideais sensações a meu ver. Quando lobriguei as verdejantes planícies que rondam a vila em questão senti uma sensação de realização incalculável, isto após ter visitado a vila que inspirou este disco. Tendo inspirado este poderoso trabalho, não creio que ouvir o meu disco seria ideal, visto que estes viajantes iriam visitar Monção com pressupostos erradas e conclusões não inerentes à sua, mas à minha viagem.

RE: Há alguma música não inspirada em Monção?

AL: Todas exceptuando aquela da qual é oriundo o nome do álbum.

RE: E porquê uma Mercearia?

AL: Quando escrevi a música estava dentro de uma Mercearia. Um belo local, perto de um fontanário e um banco bancarroto no qual me sentei antes e depois de entrar no estabelecimento que me serviu uma maçã. Uma excelente maçã, e uma excelente tarde de Verão. Era Maio, mas era Verão, sabia-se, na mesma medida em que quando se entra num quarto escuro poderá estar de dia. Certas atitudes são inerentes a grupos aos quais não podem escapar, por muito pouco pertinentes que estas sejam. Era Verão e sabia-o. Era também dia 10 ou 11 de Maio, se não me engano. Tudo tem um lugar diz o filósofo, mas a entropia existe, diz o cientista. Nesse momento senti-me no meio de tudo e provido de nada. A música seria facilmente a banda sonora desse rápido e eterno momento.

RE: Vejo, mas escreveu a música num papel, ou tocou-a na guitarra?

AL: Não alegaria isso. Escrevi-a na minha cabeça, porque a lá pertence a sua existência. A versão que ouvirdes não é de forma alguma igual à versão que ainda hoje oiço. É meramente uma tentativa.

RE: Ouvindo o disco, certas músicas, como "Adufe" soam bastante tradicionais, mas outras , como "Reveste-Me De Sabedoria" ou "O Frio E Rotativo Lar De Idosos" soam a uma evolução dos tempos, enquanto que o resto parece ser bastante relativo ao seu ser.

AL: Não alegaria isso. "Adufe" foi uma experiência irrepetível e não exijo mais desta música. A faixa que encerra o álbum por sua vez é dedicada a todos aqueles que sacrificam a sua vida para bem da de outros, heróis que não temem a morte, ou, temendo-a, enfrentam-na, sabendo que esta se torna cada vez mais uma realidade a cada hora, minuto que passa. Estas pessoas não lutam nas guerras para as vencer e viver mais trinta anos de glória. Estas pessoas sabem o que as espera quer sejam cautelosos, quer se atirem da janela do seu quarto, assumindo que o conseguiriam fazer. É uma realidade triste e ignorada. O conforto físico não está de forma alguma ligado ao emocional nestas situações.

RE: E em relação a "Reveste-Me De Sabedoria"?

AL: Ocasionalmente surgirá a vontade de vender discos. 

RE: Encerrando a nossa entrevista, pergunto-lhe se irá fornecer aos povos europeus um Tour?

AL: Não, não consigo reproduzir o que senti quando não o estou a sentir. Não sou um actor, não finjo e tudo que vedes é genuíno e obra do momento, do momento e de um torpor que ainda me hoje causa dores de cabeça. 

RE: Agradecemos a sua participação na nossa entrevista e desejamos-lhe boa sorte no futuro.

AL: Seria mais cordial desejar-me boa sorte já, mas mais seria impossível esperar, e esperar não posso.

André Lazarra levanta-se rapidamente e sai da arrecadação disponibilizada.


Numa Mercearia Em Monção e outros trabalhos de Emerge-Me! estão disponíveis seguindo este link

NOTA FINAL: 4/10



Lenocínio Baptista, advogado estagiário

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Por Portugal A Fora 3

"Lesteis bem", dizia já um professor avulso.

É, como de costume, com uma satisfação moderada e pouco pronunciada que a César Editoras confirma a existência do 3º episódio de Por Portugal A Fora (PPAF).

O futuro episódio, com data de exibição ÚNICA marcada para Setembro de 2016 irá contar com "o desertado", isto é, o membro que participou apenas no primeiro episódio, tendo decidido condenar o segundo ao sucesso.

A paragem de dois anos que intercala estes dois momentos foi necessária para angariar o material necessário à realização de um terceiro vídeo, que à semelhança dos anteriores, se manterá dentro das mesmas linhas.

Com a colaboração da equipa da César Editoras e agentes exteriores a esta, o episódio em construção será esquecível, mas permanecerá nas mentes dos espectadores durante um tempo mais avultado que os que o precederam.

Por favor não associe de forma violenta os projectos exibidos com o por demosntrar.
Os exibidos, isto é, o 1 e 2, são aqueles que completam uma trilogia, sendo que este terceiro pode e talvez deva ser considerado como uma nova temporada, uma evolução que desaguará numa provável devolução/recusa dos nossos espectadores.

Para saber mais sobre este assunto em específico ou outros relacionados com a César Editoras, não hesite em visitar a nossa vagarosamente-em-construção Wikia:

http://cesareditoras.wikia.com/wiki/Por_Portugal_A_Fora

André Lazarra

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Numa Mercearia Em Monção

Numa Mercearia Em Monção, segundo álbum de Emerge-Me!, projecto musical de André Lazarra é oficialmente lançado hoje.

O álbum, considerado mais maduro, é composto por 12 músicas, tendo 'O Abade' sido lançado ontem, na qualidade de primeiro single. NMEM mantém o género do anterior álbum, sendo predominante a guitarra acústica.
Gravado ao longo de alguns meses e umas intensas bebedeiras, este segundo trabalho promete ser um clássico instantâneo, pois não foge daquilo a que Lazarra nos tem vindo a habituar.

Disponível para audição e compra na íntegra através da plataforma Bandcamp pela não modesta quantia de 4 euros. Cada música uma história, que fará parte da história da música.
Para encontrar o álbum digite 'Emerge-Me! Bandcamp' no google para facilitar a busca, ou encontre o trabalho na nossa inferior página de Facebook.


Lenocínio Baptista, advogado estagiário

domingo, 16 de agosto de 2015

Fabrício É Oficialmente Despedido / Lenocínio Baptista É Contratado

Após discussões intensas, nas quais Fabrício não participou porque André Lazarra não o permitiu, sobrepondo as intervenções falhadas do ex-advogado estagiário e brasileiro com a sua ira, foi unânime dentro da empresa que Fabrício teria de deixar o cargo que tão pouco honradamente ocupou.

Nos poucos meses que na César Editoras trabalhou, Fabrício limitou-se a cumprir ordens, mal, e a retirar bolachas da despensa que não lhe pertenciam. No entanto, é de louvar o facto de ter cumprido o seu horário à risca, independentemente de ter tido ou não trabalho durante essas horas perdidas. Talvez não seja de louvar de facto, pois nesses dias raramente alguém aparecia para efectuar ou delegar papelada, e Viktor Khazyumhov esteve de férias várias semanas, como resultado do tempo livre de Fabrício, que o obrigou, para bem da sua saúde mental a limpar ou arrumar o Beco do Julião.
A conclusão foi para nós bastante clara: Fabrício não preenche os critérios fulcrais exigidos pela César Editoras: Possuir capacidades para, através do menor esforço possível, atingir resultados medianos ou medíocres. Fabrício demonstrou uma enorme falta de capacidade em compreender a filosofia da empresa, ao cumprir horários desnecessários, seguir ordens à risca, embora incompetentemente, e não ter entrado em conflitos graves com os seus colegas, revelando assim uma personalidade moldável e apaziguadora.

E aí está a nossa justa-causa, algo que, devido à estupidez do empregado, não será necessário utilizar, pois acontece que este "assinou" um acordou verbal, uma situação na qual o próprio insistiu aquando da sua entrada na empresa. Este tipo de atitude, no início da sua vida nos nossos escritórios motivou a sua contratação, mas com o agravar desta passividade e estupidez, ilustrados anteriormente, a dispensa tornou-se inevitável.

Desta forma despedimos e despedimo-nos de Fabrício, uma pessoa que, preferencialmente gostaríamos de nunca mais rever na nossa vida, desejando-lhe sorte no futuro no seu país de origem, para onde voltará, visto que o denunciámos às autoridades competentes e responsáveis ainda hoje.


A CONTRATAÇÃO DE LENOCÍNIO BAPTISTA

A vaga aberta semi-voluntariamente por Fabrício permitiu assim a contratação de Lenocínio Baptista, um homem de 40 e poucos anos, cuja experiência o saturou. Diz procurar algo, isto é, um posto que o ponha à prova constantemente e que o faça questionar se a sua vida merece ser de facto vivida, e na César Editoras viu essa oportunidade cair à sua frente. Esta atitude, embora proveitosa para o nosso lado, acaba por tecer um agridoce comentário relativo aos nossos caminhos e decisões.

Sobre Lenocínio

Lenocínio considera-se moderado e sereno, adoptando posturas de raiva e descontrolo "quando a ocasião merece". Gosta de ler, dar longos passeios nocturnos na praia da Trafaria, onde diz "tudo ser mais calmo e inóspito". Salienta nunca "ter morto uma criança no dia 25 de Dezembro de 1993" e de apreciar uma ocasional bebida espirituosa, alegando que é possível contornar a lei da vergonha se se pedir apenas uma, de tamanho avultado: "É melhor ser apelidado de fraquinho, do que de ébrio", realça Lenocínio.
Tal como Lazarra, frequenta frequentemente serviços de carácter moral dúbio.


Bem Vindo Lenocínio!

César Editoras


quarta-feira, 29 de julho de 2015

O Abade

"O Abade", o primeiro single de Numa Mercearia Em Monção, segundo álbum de Emerge-Me!, projecto musical de André Lazarra, sairá dia 11 de Agosto, contrariamente ao que foi estipulado.

Lamentamos o sucedido, e não se deixem enganar.

César Editoras

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Numa Mercearia Em Monção, O Segundo Álbum de André Lazarra

Numa Mercearia Em Monção é o nome do tão aguardado segundo álbum de Emerge-Me!, o projecto musical de André Lazarra. NMEM irá suceder a Emerge-Me!, o álbum auto intitulado de estreia do consultor linguístico da César Editoras, que foi medianamente recebido.

Composto por 12 faixas, das quais uma dá nome à colectânea, a sua data de lançamento é 19 de Agosto do presente ano. Sobre a música que dá origem ao trabalho, Lazarra diz que "foi numa visita à longínqua e pacífica vila de Monção que redescobri as minhas habilidades e tendências musicais, e nesta cidade é baseada grande parte de Numa Mercearia Em Monção".

O seu primeiro Single, O Abade, sairá até ao final do mês de Julho e indicará ao leitor o caminho mais maduro que Lazarra neste momento percorre.

Um viajante assíduo do interior recato português, porque "as finanças mais não permitem", seria ousado dizer que não há terra bela, portuguesa e airosa que André Lazarra não conheça. Nestas vilas escondidas do mundo imediato que as rodeia, André retirou a inspiração necessária ao fabrico do sucessor de Emerge-Me! e com este modelo se revela satisfeito.

Numa Mercearia Em Monção será lançado via Bandcamp e contará com as seguintes faixas.
O seu preço será sabido no dia do lançamento.


1. O Desbravar Do Lameiro
2. Adufe
3. Ilustrando Sua Cara Com Minha Mão
4. O Regresso
5. Reveste-Me De Sabedoria
6 Um Serão Atribulado
7.Quando Meu Pai Se Alcooliza
8. Numa Mercearia Em Monção
9. Este Bebé Não Tem Dono
10. O Abade
11. Um Merecido Parabéns (E Agora?)
12. O Frio E Rotativo Lar De Idosos


Fabrício, advogado estagiário e brasileiro


sexta-feira, 17 de julho de 2015

Uma Mensagem Para Fabrício

Fabrício, advogado estagiário e brasileiro na César Editoras tem vindo a revelar comportamentos particularmente difíceis de aceitar e tolerar pelos seus colegas, que tão pouco o estimam como este o seu trabalho.

Não é belo, nem das nossas intenções faz parte, mas é publicamente que queremos fazer este apelo a Fabrício, advogado estagiário e brasileiro:

Quando alguém, empregado numa empresa do calibre da César Editoras demonstra qualidades e vontades tão repugnantes como aquelas observadas, este alguém não merece mais do que uma violenta e imediata dispensa. 
Quando a vaga foi disponibilizada, após o suicídio semi-voluntário de O Gomes, ex-advogado estagiário, não esperámos que, por um salário de 0 euros mensais sem quaisquer outros benefícios este posto fosse ocupado por alguém preguiçoso. Os ociosos são os que acima de si estão, Fabrício advogado estagiário e brasileiro.
De si esperamos apenas que não compreenda a sua condição mísera e ilegal, isto é, que não perceba o quão explorado está a ser. Esperamos que se mantenha silencioso e faça aquilo para o qual está a ser pago. 
Nas próximas horas iremos avaliar a sua situação que infelizmente se estende à nossa. Como de costume, não daremos ao trabalhador em questão espaço para emendar o seu erro.

André Lazarra, Consultor Linguístico


Hoje aproveitamos também, não porque o caso de Fabrício, advogado estagiário e brasileiro nos alertou, para relembrar O Gomes, advogado estagiário que trabalhou menos de um ano na César Editoras, desde o incidente no NOS Primavera Sound no Porto em Junho de 2014, até ao seu término semi-voluntário em finais de Fevereiro do presente ano.

Num trabalho conjunto, do qual consistiu o nosso dia e 25 minutos do de André Lazarra, elaborámos uma pequena composição na qual ilustramos a nossa visão sobre o antigo empregado e a actual situação da qual este não faz parte.

O Gomes, tal como qualquer trabalhador da César Editoras, foi deixado por sua conta desde o princípio dos seus dias, sem orientação ou palavras de apoio. Num ambiente malévolo e várias vezes violento, o advogado estagiário foi-se apercebendo da sua posição e dos seus deveres. Misterioso, porque ninguém de si quis saber, dormia várias vezes no Beco Do Julião, um erro que lhe custou a sua original via ulterior. Sempre orgulhoso dos seus feitos e feitio, o Gomes raramente desobedecia a qualquer ordem, apresentando sempre prontidão na hora de resolver, como também incapacidade. Ocasionalmente era ouvido, não por pena, mas porque gritava, o que gerava uma enorme comoção no Beco e a eventual desculpa para não regressar ao trabalho durante uma semana do nosso Consultor Linguístico.
Para além de fazer tudo o que a nós não nos aparentava caber, o Gomes, em retrospectiva apenas ainda foi capaz de nos divertir em situações excepcionais. Na altura foi particularmente doloroso, mas agora, olhando para trás rimo-nos da vez em que este se embriagou num avião e tentou partir a janela. 
Momentos facilmente esquecíveis, mas peculiares apesar de tudo.


César Editoras

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Segundo Álbum de Emerge-Me!

André Lazarra, líder do seu próprio projecto experimental cujo nome artístico é Emerge-Me! completou esta semana o seu segundo álbum.

O seu nome é desconhecido, tal como a sua data de lançamento que em breve será anunciada. Ainda assim sabe-se que 12 músicas irão compor o LP, que Lazarra considera "Emerge-Me! 2.0, um trabalho mais avançado e maduro, com arranjos dentro dos mesmos traços do seu antecessor, contudo provido e revestido de uma enorme sabedoria adquirida ao longo destes 8 meses de transição".

Se não conhece os métodos do André Lazarra leia atentamente a frase posterior.
Lazarra compõe a base de muitas de suas músicas sem planear, gravando muitas composições e descartando as que considera fracas ou não tão boas. Após esta melodia base estar preparada, a mesma é completada com acompanhamentos, que no entanto não se sobrepõem à última, tornando o som da música em questão mais rico e preenchido. Várias outras recebem efeitos, a partir dos quais André Lazarra descobre novas formas e figuras para a suas já existentes e recentes melodias.

Um trabalho que revela uma criatividade ambígua e divisiva, cuja adoração é complicada.

Fabrício, Advogado Estagiário e Brasileiro

domingo, 12 de julho de 2015

Joaquim Orduras Assina Com A César Editoras

Joaquim Orduras, poeta de 33 anos de idade, nascido numa simples e humilde barraca na famosa Serra da Estrela recebeu merecidamente um contrato que o ligará à César Editoras por um período de 5 anos ou dois livros.

Filho de pai pastor e mãe leiteira, Joaquim passou a sua infância no monte a apreciar o que a Natureza lhe poderia ensinar.
Com a idade de 9 anos e guiado por uma assistente social, a escola foi-lhe dada a conhecer. Tendo estudado até aos 18 anos e conseguido, como quem diz, efectuar o secundário, foi apenas neste último grau de ensino que entendeu não estar sozinho em Portugal no campo que há tanto tempo acarinhava: A Poesia. Considerando-se um amador nunca escondeu no entanto poder vir a ser reconhecido mundialmente como um génio criativo.
Lendo poesias portuguesas, pois com o estrangeiro não se entende bem, compreendeu que o esforço necessário a cumprir o seu objectivo de se tornar o maior e mais influente escritor português de todos os tempos requereria trabalho, não só inspiração e qualidade.
Orduras não ingressou, de livre vontade, no ensino superior, dizendo que quanto mais cedo iniciasse a sua carreira melhor o seu breve tempo seria utilizado. O poeta não pretende viver mais tempo que Pessoa, por exemplo, dizendo que "se realizar um trabalho igual ou superior ao deste último, o factor de desempate 'tempo' poderá ser fulcral".

As suas influências, como diz e acertadamente, "não são os meus rivais, mas sim aqueles que me rodearam nos momentos que me tornam o cidadão que sou hoje e que serei no dia de amanhã".
Uma infância perturbada, no seio de uma família numerosa e indiferente aos seus nascituros e filhos totalmente formados, moldou a sua forma de pensar e isolou-o do mundo que acreditou vir acolhê-lo de livre e honrosa vontade. Sua mãe, leiteira, fumou durante a gravidez do seu 12º filho, mas este não se importa, dizendo que não conheceu nunca uma vida na qual não tivesse sido afectado, pelo que não poderá nunca amaldiçoar sua mãe.

Em relação à sua repentina chegada à César Editoras, Joaquim Orduras é sucinto, tácito e incisivo:

Admito já ter seguido a César Editoras várias vezes ao longo da sua formação. Poucas são as entidades que assim trabalham, para o trabalho, não para o lucro. Admiro suas qualidades e reciprocamente nos entendemos. Visitei, numa ocasião única e fortuita o Beco. A sua aparência é tal e qual aquela que a mim, leitor, me foi descrita, e espelha/reflecte as características que a empresa revela sem reservas: Graciosidade e uma forte queda.
Com este meu primeiro trabalho publicado espero honrar o meu compromisso de facultar à empresa e ao leitor as experiências mais magníficas alguma vez por estes experienciadas.


Seja Bem-Vindo, Senhor Orduras

sábado, 11 de julho de 2015

Slogan Oficial Da César Editoras

Está oficializado o Slogan Oficial da César Editoras, a ser utilizado até nova votação ou outra situação que requeira mudança.

O vencedor: César Editoras, Porque O Amor Também é Parcialmente Violação, foi eleito pelos nossos irrefutavelmente fiéis seguidores, cuja opinião se revelou unânime na segunda votação, que apenas ocorreu devido ao fecho da primeira, da qual resultou um empate a 2 votos entre o concorrente vencedor e o slogan ...a Clarabóia da Perversão, um contendente de peso.

5 votos hão sido apurados, mais um que na anterior sondagem, praticamente todos efectuados no período de 3 dias, menos de metade do espaço de tempo facultado à votação.

Orgulhamo-nos naturalmente do sucesso obtido, ou seja, a vontade dos nossos leitores de longa data em ajudar a empresa a melhorar os seus resultados através de um maior e melhor apelo, conseguido através de uma mensagem mais chamativa e congruente.

Foi um prazer embarcar nesta curta mas memorável viagem, que nos trouxe a confiança necessária para continuar o projecto que por nós e vós tão adorado é.


César Editoras


Numa outra nota, vimos também aproveitar esta onda de interacção para pedir ao caro e não pederasta leitor uma ajuda financeira e por conseguinte emocional.

Se porventura tiver a oportunidade de passar pelo belo e decadente Beco do Julião, não hesite em deixar uma bela contribuição atrás do famoso e corroído cano da água.



terça-feira, 30 de junho de 2015

André Lazarra Compra Os Direitos De Autor De Amor De Mãe

A surpreendente frase escrita acima acaba por não ser surpreendente, apenas nova.
Após o ainda em estado de ressaca falhanço de Amor De Mãe, lançado em Novembro de 2014, André Lazarra, consultor linguístico da César Editoras, lançou o seu projecto próprio, com vista  a contra-balancear o erro e défice financeiro conseguido semanas antes. Não sabia o próprio que a sua música seria de facto aceite e ouvida, nem que esta o faria chegar aonde estamos hoje.

O seu segundo álbum, ainda em processo de gravação e criação (porque o âmago de muitas músicas é improvisado no momento) será lançado ainda este ano e contará, tal como o primeiro auto-titulado, com lançamento na plataforma de distribuição Bandcamp.

Até este ponto todas as intenções do nosso consultor linguístico eram sabidas. Mas recentemente tudo mudou.

Por um preço não divulgado, mas presumivelmente não avultado, Lazarra comprou todos os direitos de autor do falhado LP.
As suas intenções, diz o próprio, passam por "reescrever as músicas, maximizando o seu potencial e eliminando as obliterantes palavras que as destroem".

Desta feita, quase como que um lado B do álbum ainda não provido de nome, esta reinvenção de Amor De Mãe será lançada. Sem título também, Lazarra diz que o nome original será mudado.

O Consultor Linguístico está agora em Lisboa, tendo no passado fim-de-semana gravado uns sons em Berlim.

Fabrício, advogado estagiário e brasileiro.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

A César Editoras Resume A Labuta

O mês de Junho nunca esteve tão perto de terminar, acreditamos nós, e, com este vão também as nossas férias.
Após este intervalo que medeia dois outros aparentes intervalos anunciamos que o mesmo culminará numa ida a Berlim este fim-de-semana.
Será a primeira vez que visitamos um local que não Lisboa em empresa sem propósitos relativos a negócios. Não o fazemos porque olhámos para trás e percebemos como estas primeiras viagens correram, mas sim porque o grupo está extremamente pouco coeso e firme. Fabrício, advogado estagiário, também se esqueceu de declarar as nossas receitas ao fisco, pelo que esse dinheiro servirá os nossos desejos. Mais tarde o brasileiro será naturalmente o bode expiatório cujas acções, tal como o karma ou uma pedra, recairão sobre si quando a devida importância não lhes é dada e esta última simplesmente atirada ao ar.

André Lazarra continua a escrever o sucessor de "Emerge-Me!", a sair no Verão, se tudo correr como planeado. O nosso Instagram, que não acreditamos que o leitor esteja a seguir será de novo actualizado com mais e melhores imagens. Chegaremos algum dia aos tão afamados 10 gostos?

César Editoras

sexta-feira, 5 de junho de 2015

A Vida Dentro Da César Editoras

Há uma série de perguntas às quais nunca foram dadas respostas, devido ao facto de as perguntas nunca terem sido perguntadas.

A pergunta não questionada que mais nos surpreende por exactamente não o ter sido é "como será a vida dentro da César Editoras, explicada pelos membros da companhia"?

É caso para dizer: Ainda bem que perguntou!
O leitor saberá bastante bem, pelas histórias que leu anteriormente neste site, que a companhia, sempre que algo tem para salientar, manifesta invariavelmente um enorme desconforto e um ainda superior desdém pelos direitos mais básicos do Ser Humano. Mas actuará assim também relativamente aos seus trabalhadores?

André Lazarra explica:

Havendo trabalhado na empresa em questão desde a sua fundação, devo admitir que na minha ausência este projecto não seria fazível, isto é, seria inexistente.
Admito também que grande parte das complicações nas quais a empresa investe de forma diária, tiveram a sua origem na minha pessoa, não necessariamente de forma directa, mas sim de forma directa. Estas situações de cariz evitável são o resultado da negligência que advém do meu avantajado salário e da necessidade da César Editoras em manter-me aqui, não sabendo porém que a minha segurança se traduz num esforço mínimo e pouco pronunciado.

Esclarecendo bem a minha posição na empresa, creio que posso finalmente avançar com uma resposta contextualizada.

Os tão bem conhecidos empregados e empregador da César Editoras constituem um núcleo de amigos, que, tratando-se profissionalmente exclusivamente, trabalham sem resultado positivo e sempre com as mais baixas das expectativas. A equipa vê-se raramente, devido à falta de trabalho e empenho neste e desta forma, todos exceptuando o nosso estagiário advogado e brasileiro e Khazyumhov, que não pertence à estrutura principal da empresa, se tratam em pé de igualdade. Em suma, a pequenez do grupo torna cada membro essencial. Assim a vida torna-se fácil para os trabalhadores cujo cargo é significativo e cruel para o único cargo abaixo deste: o de advogado estagiário. Veja-se o famoso O Gomes, que este ano decidiu deixar a empresa e mais... No geral, embora não nos vejamos com a regularidade desejada, sabemos que esta semi-indiferença é o que nos mantém relativamente juntos, pois, caso mais tempo juntos passássemos, mais nos odiaríamos e a vaga de advogado estagiário, que obriga o ocupador a estar (geralmente sozinho) 8 horas no Beco a trabalhar, estaria semanalmente aberta. 
Assim dirigimos os nossos vitupérios a aqueles que não merecem nem detêm o nosso respeito mal visto, os nossos clientes. E este é o plano principal das nossas relações que sendo simples, não merecem tornar-se complexas, e quando algo corre mal, a vaga de advogado estagiário estará sempre pronta a ser aberta, para um novo bode expiatório ocupar o curral a que chamamos de Beco Do Julião.


segunda-feira, 25 de maio de 2015

Novo Slogan

Se algo capta a atenção do desprevenido cidadão, mais que as nossas intermináveis violações da Carta Dos Direitos é um Slogan bem conseguido.

E assim perguntamos ao leitor, de forma educada desta vez, qual dos seguintes slogans servirá mais apropriadamente a figura da César Editoras. Se considerar que nenhuma das opções é válida ou suficiente, encorajamo-lo a facultar a sua valorosa opinião, que será tomada em conta imediatamente.

Relembramo-lo, antes de ter acesso às propostas seguintes, que o seu voto acarretará um peso enorme no resultado final, pois provavelmente representará 20%-50% do total contado.

Por favor utilize a caixa acima desta publicação para fazer valer a sua opinião. Se possuir uma ideia própria, utilize por favor a caixa de comentários, de forma a podermos colocá-la na sondagem. Terá até um dia antes do fim da mesma para o realizar.

Slogans:

1. César Editoras, porque violação também é parcialmente amor.

2. César Editoras, porque ou vai ou racha.

3. César Editoras, celebrando o nosso insucesso!

4. César Editoras, tudo por Love!

5. César Editoras, servindo-se do delicioso Buffet da ilegalidade.

6. César Editoras, a clarabóia da perversão.

7. César Editoras, conectando o mundo contra a sua vontade!

8. César Editoras, justa-posicionando a vanguarda!

9. César Editoras, subjugamos a vontade alheia.

10. César Editoras, não temos um taiwanês morto na mala.

11. César Editoras, lidando com o cadáver no seu carro!

12. César Editoras, não somos búlgaros! 


Slogans Anteriores:

César Editoras, onde o amor se torna em violação.

César Editoras, agora também na área do matrimónio ilegal.

César Editoras, não nos visite!

César Editoras, não somos arménios! 


quarta-feira, 13 de maio de 2015

Sismos No Nepal e Emerge-Me!

De novo somos alvo das mais variadas queixas e acusações, que com a sua reincidência se tornam cada vez mais irrelevantes e superficiais.

Vimos desta feita confirmar que não provocámos os sismos ocorridos no Nepal nas últimas semanas. Não compreendemos também de onde surge toda esta especulação que apenas prejudica a nossa empresa, cuja missão nunca foi de perturbar ninguém, apesar de isso acontecer com elevada frequência.
Como o leitor deverá ser capaz de calcular, apenas entidades com um poder ou recursos financeiros elevados seriam alguma vez capazes de originar um sismo de magnitude tão elevada.

Não é mentira que a posição da César Editoras relativa ao Nepal não é a melhor. Consideramos mais pertinente acumular esforços e eliminar o país de uma vez , ao invés de o ir alertando da sua insignificância.


Noutras notícias não relacionadas, avançamos que André Lazarra não só está neste momento a trabalhar no seu segundo álbum, o sucessor de "Emerge-Me!", como também irá lançar, assim que seja concluído, um EP de versões instrumentais de Amor De Mãe, um outro álbum que não acreditamos que o leitor conheça.
O nosso consultor linguístico nunca se revelou satisfeito com o álbum com o qual nunca teve e não pretende ter nada a haver. Assim, "apostou" com o nosso CEO que as suas versões instrumentais do álbum em questão não seriam só melhores, como teriam também um sucesso comercial superior, que aniquilaria totalmente o falhanço da versão original.

Esperamos ansiosamente ambos os trabalhos, que, tal como Lazarra escolhe proceder, irão ser mantidos em completo sigilo até à data da sua produção.

Será Lazarra a nova cara da vertente musical César-editoriana?


Fabrício, advogado estagiário e brasileiro.



terça-feira, 5 de maio de 2015

Concerto de Micah P. Hinson

Num ano que até agora foi nada senão sabático, aproveitamos a nossa vasta disponibilidade para comparecer num evento que para nós muito significado tem.

Dentro de poucos dias iremos presenciar pela primeira vez o famoso Micah P. Hinson cuja história se assemelha bastante à nossa, exceptuando o facto de que ele conseguiu vingar, situação que ainda esperamos na nossa empresa.
Tendo passado grande parte da sua infância em condições precárias, Micah envolveu-se no mundo das drogas com bastante facilidade e ainda antes do seu vigésimo aniversário declararia bancarrota.
Como o leitor pode verificar, certos aspectos, tais como a legalidade questionável de certas acções e a bancarrota encaixam perfeitamente no perfil da César Editoras.
Vendo-o ao vivo será observar o seu já longo corroborar de vitórias, sendo que estas ocorreram há perto de uma década.

Um dia teremos também o prazer de conseguir, tal como este bravo americano, sair da bancarrota e lançar um disco que de facto vença!
Tentaremos também conseguir entrar em contacto com o próprio para este nos explicar os seus processos, através dos quais conseguiu formar uma carreira, simplesmente assente na originalidade e nas suas ideias merecedoras do mais alto e reconhecível respeito!



Saiba mais:

Wikipédia

Site Oficial

Saiba Menos:

http://cesareditoras.wikia.com/wiki/C%C3%A9sar_Editoras_Wiki





 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Problemas de Software

Se está a ler este breve comunicado, saiba que a culpa é inteiramente atribuída a Fabrício, advogado estagiário recentemente contratado e brasileiro.

Devido ao pouco tempo disponibilizado por André Lazarra no escritório da César Editoras, Fabrício, cujo computador crê ser mais velho do que ele, aproveitou-se do de Lazarra para usufruir do seu Software, nomeadamente o iTunes.
Empanturrando o aparelho com música brasileira cujas letras são apenas erros de português, rapidamente um dispositivo tão avançado não aguentou pensamentos e arte tão retrógrados e num piscar de olhos desligou-se para ainda hoje se manter em silêncio.

Já colocado na oficina, o instrumento está estável e documentos não foram perdidos. No entanto, tempos difíceis e longos se prostram diante de nós, visto quão difícil será remover o tumor que são 80 gigabytes de estupidez.

Por um lado Fabrício errou, por outro música brasileira nunca foi ouvida no Beco do Julião, pelo que o advogado estagiário não perdeu o cargo que por si foi conquistado.

Estamos assim num limbo de doação de informação, visto que o único computador existente agora não reconhece a palavra 'Internet'. Desta feita todas as mensagens futuras até o computador regressar serão vagarosamente fornecidas através do Android rasca do nosso brasileiro preterido, telemóvel esse que confiscámos prontamente.


César Editoras

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O Primeiro Dia De Fabrício

Terça Feira, dia 21 de Abril de 2015 foi a data que marcou a entrada definitiva de Fabrício na César Editoras. O seu contributo, diz o próprio, "ainda está longe de ser significativo, mas para lá anda".

Cronologia

Às 9 da manhã do dia em questão Fabrício deslocou-se de autocarro para o Beco Do Julião, local no qual não acreditou que trabalharia. Sem conhecer os rituais e hábitos de trabalho dos membros da César Editoras, o brasileiro esperou duas horas pela aparição do primeiro empregado, Viktor Khazyumhov que, por sorte decidiu aproveitar terça feira para limpar o Beco, abrindo assim a porta ao novo advogado estagiário.

Não se sentindo obrigado a apresentar absolutamente nada ao sul americano por não trabalhar propriamente dentro da César Editoras, o asiático do Tajiquistão apenas apontou para a porta da casa de banho e, num sotaque mal amanhado enunciou "Ali é onde cagas". Fabrício correspondeu.

Ao meio dia e meia André Lazarra entrou pela porta entreaberta do Beco e encontrou o brasileiro sentado na cadeira centenária que compõe o hall. Este último, levantando-se imediatamente, cumprimentou quem presumiu ser o CEO e pediu imediatamente ordens para executar com prontidão. Lazarra, de poucas palavras e ainda mais pequena paciência apontou para o escritório e foi seguido por Fabrício. Sentando-se na sua secretária, indicou a Fabrício a sua e manteve-se calado.
Indiferente às perguntas de Fabrício, André continuou a organizar e direccionar os enormes montes de papel em cima da sua secretária até o sul americano desistir das suas investidas. Após 30 minutos de trabalho árduo e incessante, Lazarra olhou violentamente Fabrício nos olhos, tendo sido correspondido, e 2 minutos mais tarde os olhares desconvergiram, pelo que Lazarra se levantou, pegou nos seus itens e saiu pela porta de trás do Beco, não tendo regressado ainda hoje ao seu local de trabalho.

Quando o CEO chegou finalmente, pelas 15:30, Fabrício não tinha encontrado ainda nada para fazer, quando finalmente lhe foi indicado que André Lazarra, ao sair, lhe tinha deixado os papéis que a ele pertenciam em cima da sua mesa, antes de se levantar. Tendo levado uma descompustura valente, Fabrício alegou que precisava de instruções mais claras ou tempo para se habituar a elas. Não querendo perder o emprego, o brasileiro cedeu às exigências inerentes ao trabalho dentro da César Editoras e está ainda hoje a terminar o trabalho que deixou por realizar ontem.

Após um dia difícil, Fabrício finalmente compreendeu a sua principal função enquanto advogado estagiário: Finalizar todo e qualquer trabalho que outros membros da César Editoras não desejem realizar, exceptuando claramente o realizado por Viktor Khazyumhov que consiste principalmente em limpar diarreias colossais de vagabundos e a secretária do André Lazarra que é a única que geralmente tem uso.


Se pretender, deixe nos comentários uma palavra amiga ou inimiga a Fabrício,

César Editoras