quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Actualização Asiática 2

Aparentemente tudo o que gostamos se torna ilegal quando entramos em Singapura, tal como a contrafacção de menores e a violação de Direitos de Autor. Soubemos isso a meio da única viagem em primeira classe que fizemos. O Gomes, frustrado pela ignorância revelada face à lei de Singapura conseguiu apenas partir a janela interior do Boeing onde viajámos. Já foi vergastado (ver lei de Singapura). Apesar disso não nos animámos e não pensámos que a nossa estadia por cá pudesse vor a sofrer um revés. Enganarmo-nos-iamos! 
Em breve descobrimos que embora nos encontrássemos num país de Pena Capital, também estávamos num sítio no qual a noite era maior que o dia, o que é mentira porque anoitece às 8 e amanhece às 7. Em todos os bares a escolha é requintada e variada e variada. Os preços, esses não são tão variados, porque pelos vistos os Singaporianos não se importam de gastar 60 euros por noite. O André Lazarra geralmente também os gasta mas não é a beber, mas sim a comer. Prostitutas. 
Como fazer lixo é ilegal amparámos as quedas de várias Taiwanesas, que assim evitaram 1000$ em despesas.
De resto, o lazer foi o único propósito desta escala que nos agradou bastante. Cidade limpa, mulheres porcas, que mais desejar?! Para o Gomes a resposta é uma massagem às costas, mas devido ao seu machismo e ao facto de a homossexualidade ser banida, este rejeitou a terapia milagrosa balinesa.

O Vietname foi engraçado.



domingo, 17 de agosto de 2014

Actualização das Ásias 1

Após uma viagem sossegada, se não contarmos com os assédios constantes do Gomes às hospedeiras da KLM, chegámos às Ásias, região onde a César Editoras se encontra agora fisicamente pela primeira vez. Avisaram-nos do choque que seria a nossa presença nesta nova cultura tão diferente da nossa, mas na verdade já roubamos e traficamos menores há muitos anos. Embora o nosso propósito não seja exactamente este, vimo-nos obrigados a aconselhar voluntariamente os  incultos e inexperientes pescadores da região. As aldeias são por sua vez bastante diferentes das grandes cidades. A gangrena parece ser um hobby e a venda de fruta fora da época assemelha-se em muito à antiga estratégia senegalesa de impôr os produtos aos turistas, colocando-os a um palmo da cara. A diferença reside no facto de os comerciantes locais nos terem sempre tentado convencer a comprar os seus produtos na sua própria língua, uma técnica que resultou com o Sr. Lazarra. A cultura portanto, o primeiro ponto da nossa viagem acabou não por nos chocar, mas por corroborar uma ideia que há muito já possuíamos: Ásia é Ásia e o André Lazarra gosta de menores.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

"Hapi" Holi

Não há palavras para descrever este festival. Há só uma: Merda.

Desde bastante cedo nos apercebemos da nossa inexistência de pontos comuns com aqueles indivíduos que, por sinal gostam de se pintar de todas as cores e de consumir comprimidos também coloridos para, mais tarde se pintarem de apenas uma cor, a da vergonha, que incide na reflexão daquilo que se passou na noite anterior e no enfrentar do facto de que a próxima noite será igualzinha à anterior, pois, como sabemos, aqueles animais que se andam a esfregar nas mil cores do festival não passam vergonhas quando consomem os ácidos e quando, na manhã seguinte de nada se lembram. Azarados os que se recordam!
Contudo o André Lazarra sempre nos pareceu enturmado com aquele bando de doenças venéreas. Não porque porque ele já uma teve, mas porque, dado o seu consumo semanal de recursos humanos, ele via agora naquele local hipóteses infinitas de acasalamento gratuito e inconsequente.
Mas abordando o nosso concerto, que pouco ou nada afectou o público, podemos afirmar que este foi dos que mais audiência teve. Em "Urinol", a primeira música, houve Moshpit, o que perturbou bastante o Gomes. Pedindo para abortar o concerto de imediato, invadiu o palco, retirou-me o microfone e ordenou ao público que parasse com aquela "zaragata". Frustrado com a sua falta de sucesso, e devolvendo-me o microfone furtado, saltou para cima do público, tentando sempre agredir primeiro os alvos mais fáceis, como raparigas que, dado o seu crescimento mais acelerado, nada conseguiram fazer para manter os seus dentes na boca. No entanto, as pessoas defronte do palco terciário do festival da desgraça acolheram o Gomes como se a estes este pertencesse. Sugado e impotente no meio daquela multidão colorida (em todos os sentidos) ainda hoje está desaparecido.
Eu próprio também fiz vários comentários pejorativos e vituperiosos àquela população desertora das boas maneiras, mas, para meu espanto, tudo o que da minha boca saía, incluindo cuspo, era recebido com vários "yeeeaaah!" e "uhuhuhuh", onomatopeias que, embora se entendessem como positivas, me pareceram oriundas da incapacidade daquelas pessoas em falar.

Resumindo de novo, não voltaremos e pedimos desculpa a quem atraímos para aquele espectáculo de decadência. Como diria o Gomes "Ide confluir para outros locais, gentalha sifilítica!".

A SETLIST:

1.U....l
interrompida pelo Gomes e retomada a seguir
2.Pequeno Enfarte Do Miocárdio
3.A A Criança
4.Mariazinha
5.Amor Bandido
6.Ipod
7.Caso De Banho
8.Hacka-me O Coração
9.Ode À P (A No Canal Do Suez)
10.C E Amor
11.Carrinha De G
12.IMC

(Músicas escondidas por motivos de segurança no dia 26 de Novembro de 2016)

sábado, 9 de agosto de 2014

Visita Norte Coreana, Como Correu

No início do mês de Agosto recebemos uma comitiva norte coreana em sigilo total, tal como anunciado aqui no site. A visita durou uns breves dois dias, o suficiente para fechar o negócio que em breve revelaremos e mostrar a semi-relevante cidade lisboeta aos nossos compatriotas de Pyongyang.

DIA 1

No primeiro dia o grupo, constituído por uns sonantes 8 homens e 0 mulheres saiu do aeroporto e almoçou na Tapadinha, onde comemos uma francesinha, o que, na altura levou os nossos convidados a uma confusão que, após servido o prato os levou a uma depressão pouco duradoura.
Após a saída do restaurante "O Tojo" apanhámos o autocarro em direcção a Belém, onde visitámos, de longe, o presidente e onde comemos uns pastéis, que foram do agrado da comitiva, ao ponto desta ainda os ter tentado escravizar. Rapidamente perceberam que isso não seria possível.
A tarde terminou no Rossio, onde, no café Nicola, bebemos um galão e, a pedido dos Norte Coreanos uma manga, sem usar as mãos. Eles limparam-nos.
À noite, depois de visitada a baixa pombalina, jantámos num restaurante indiano, jantar esse do qual preferimos não falar. Tudo correu mal. Não jantámos lá.
Às 22 horas apanhámos umas litrosas num mini-mercado não-indiano e apanhámos um táxi em direcção a Santos. Algo de muito incorrecto aconteceu num táxi e não o limpámos, nem pagámos, tal como é costume na cultura norte coreana. Depois de uns copos a mais, convidámos os nossos recentes parceiros de negócio a visitar o Boqueirão Do Duro.

DIA 2

Como esperado o segundo dia começou pelas 0:00 horas, altura pela qual subíamos as fachadas em decomposição da esquina onde se encontra a nossa sede. Depois de um senhor da comitiva ter caído, ao agarrar-se no estendal podre do 2º andar e ter sido enviado para o hospital, lá, no Boqueirão continuou a festa. Qual o nosso espanto quando, passada apenas meia hora entraram pela janela uma série de crianças que, pelos vistos haviam sido contratadas pelos norte coreanos para "fazer uma limpeza" à nossa sede e "varrer" o que tem de ser varrido. Aí a noite apagou-se para nós, membros da César Editoras. Felizmente, há cerca de 1 mês instalámos câmaras de vigilância em várias divisões da sede para termos a certeza de que era o Viktor Khazyumhov que andava a espalhar as suas fezes no tecto da sala de jantar e da cozinha, imaginamos nós, para manter o seu posto de trabalho. Na tarde seguinte, com os norte coreanos sumidos do Boqueirão e um do hospital da CUF Descobertas, tivemos tempo para rever a noite na nossa televisão roubada ao andar de cima. Como a área coberta pelas câmaras não era total não conseguimos ainda entender metade daquilo que se passou, e cerca de 80% da noite está gravada. Certos comportamentos que tomámos foram impostos pelos medicamentos que, pelos vistos, segundo os nossos amigos, nos fariam mais espertos. Naturalmente o André Lazarra convidou-nos a ficar mais espertos com ele. Resumindo a noite numa breve frase, esta foi confusa e sempre sê-lo-á, pois as coisas que ali se passaram derrubaram portas, partiram armários, derrubaram candeeiros e destruíram lavatórios. Nada nos havia alguma vez chocado assim, física e psicologicamente. Em relação aos menores, podemos dizer que as gravações provam que não estavam a ser forçados a nada, talvez porque o cofre não está bem escondido o suficiente e a palavra passe, escolhida pelo Gomes, é 1111. O Código já foi mudado entretanto, pelo Gomes.
Vendo as coisas pelo lado positivo, não só completámos assim o segundo episódio da rubrica "Sagas Do Boqueirão" como o nosso negócio continua de pé. Pelo lado negativo, devido aos medicamentos que tomámos na passada noite, o negócio não é a única coisa que vai ficar de pé durante muito tempo.

André Lazarra



sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Novo Single "Jorge Ritto"

Havendo sido previamente anunciado através das redes sociais, e como resultado da necessidade de compensação dos nossos compradores pelo facto de nos termos atrasado de forma não-profissional, anunciamos assim que o nosso terceiro e último Single de Amor De Mãe, que ocupa a faixa nº 6 no disco, sairá dia 12 de Agosto deste ano. Não irá haver videoclipe, pois o último lançado não correu como esperado.

"Alguns já o ouviram, no entanto vos garantimos que nada bate a versão de estúdio".

   - André Lazarra 

ACTUALIZAÇÃO (8 Agosto 2014)

O Single será composto por três músicas, e das três, as três são:

1.Jorge Ritto
2.Jorge Ritto Demo 2013
3.Eu Urinei

Advertimos o leitor para o facto do Demo do single em questão ter sido gravado numa altura na qual ainda usávamos um microfone barato na César Editoras.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Amor De Mãe - Uma Nova E Triste Notícia

Ainda que saibamos da vossa aparentemente interminável e, por vezes, pouco saudável espera, fãs e leitores, sentimos a necessidade de, por uma vez, vos contar a verdade.

Sucede-se que o próximo álbum, cujo lançamento estava previsto para 7 de Setembro, já possui uma nova data de saída, e não, não é mais cedo. Acontece que, tal como muito bem sabem, o nosso equipamento de gravação (um microfone de 35 euros) que foi comprado com o intuito de melhorar as gravações que vos tanto perturbam foi alvo de sabotagem e estamos, neste preciso momento à espera da resposta dos alemães que o fizeram. Será arranjado, substituído, devolvido sem reparação ou ficará este perdido numa encomenda sem destinatário? Nada sabemos, apenas que chegou ao representante português no último dia do passado mês de Julho.
Quando serão dadas as notícias da sua condição ainda é um mistério para nós e portanto, pelo sim, pelo não, vimos assim adiar o lançamento do disco para uma data indefinida, mas eventualmente essa data estará entre finais de Setembro e princípios de Outubro.
Tal como foi anunciado, iremos realizar uma viagem às Ásias ainda este mês e reentraremos de férias em Setembro, até dia 7 ou 8, pelo que apenas após esses dias iremos começar a gravar, produzir e publicitar (finalmente!) o já-escrito Amor De Mãe, isto é, se porventura já possuirmos o nosso Microfone, o que será extremamente provável.

Por esta altura já estaremos de novo no Beco do Julião.

Com muito Amor,

Gomes, Duarte, André Lazarra e Viktor Khazyumhov

ACTUALIZAÇÃO (8 Agosto 2014)

O Microfone foi substituído hoje. Está agora de regresso ao Boqueirão do duro via UPS, o que demorará 3 a 4 dias úteis, logo será acertado dizer que na próxima semana já estará connosco. Contudo, apenas se irão retomar as gravações em Setembro.

Gomes