sábado, 20 de dezembro de 2014

Festa De Final De Ano Com A César Editoras: RéveillBOM!

Se conseguiu ultrapassar o mal conseguido trocadilho mal conseguido, então está na altura de o informar que foi tudo ideia de o Gomes, o advogado estagiário.

Com tantos planos como amigos para o dia 31 e 1 nos quais se comemora esta data demasiado simbólica e pouco importante, o estagiário não remunerado decidiu assim organizar e anunciar esta tão aguardada festa. Seguem-se os detalhes:


RéveillBOM!

Preço:

25 euros por pessoa com direito a jantar, duas bebidas brancas, garrafa de champanhe e uma ida ao vomitório.

50 euros por pessoa com direito a jantar, 4 bebidas brancas, 2 garrafas de champanhe e vomitório próprio.

90 euros por pessoa com direito a jantar e ceia (02:00 horas de dia 1), 5 bebidas brancas, 4 garrafas de champanhe, vomitório próprio e sobremesa.

2500 euros por pessoa contém tudo presente no nível dos 90 euros, mas o bar é aberto e o champanhe é Moet et Chandon. Também recebe um Golf de 1998 "ligeiramante usado".


Local e Hora:

Beco do Julião das 20:00 da noite de dia 31 às 06:00 da manhã de dia 1 de Janeiro.


Capacidade:

25 pessoas.


O que levar (recomendado):

Talheres, champanhe, teste de gravidez e um cabide.

Extras:

Garrafa de Champanhe: 10 euros
Imperial: 3 euros
Copo de Sangria: 3 euris
Ida à casa de banho: 5 euros.






Nota: Cuidado! Vindo do Gomes, bebidas brancas poderá ser qualquer coisa que ele tenha à mão!







quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

2015: Ano Novo, Vida Igual

Se a passagem do ano alguma vez nos ensinou qualquer coisa é que este fenómeno não significa absolutamente nada e o tempo continua a percorrer uma direcção unicamente linear.

À medida que caminhamos para um ano perspectivado como calmo, um ano de maior consolidação e aprendizagem, um ano no qual desejamos conseguir pagar as inúmeras contas que fomos obrigados a esquecer para evitar o suicídio, olhamos para trás e apercebemo-nos que embora 2014 tenha sido, no quadro geral, um falhanço dado o único projecto (e talvez o mais importante da nossa história) ter falhado, certos pontos, tais como o site que lêem neste momento foram sem dúvida pedras basilares para o nosso não tão brilhante futuro.

Neste momento não possuímos ideias para este ano que se avizinha, pois agora trabalhamos na nossa própria Wiki, mas a nossa ambição passa por conseguir alguma coisa.

Com o Gomes a exigir ser contratado efectivamente e o André Lazarra a emaranhar-se mais profundamente nas teias da prostituição e do álcool não sabemos por onde começar e o que fazer. Um livro? Outro Cd não parece provável... O Terceiro Por Portugal A Fora? Um site de encontros online?! Quem sabe... Foi assim que o Gomes conheceu a sua última namorada, e também prima.


Em nome de toda a César Editoras, gostaríamos de desejar um feliz Natal aos nossos mais leais leitores, e a estes apenas, por nos terem seguido atentamente durante o ano mais complicado e complexo da nossa existência.
Num ano em que criámos contas de Instagram e Facebook e o nosso site com o intuito de nos aproximar do cliente, podemos considerar que esta nova abordagem resultou correctamente e que não nos arrependemos de ter contratado um webdesigner para o Blogger.


Boas Festas, presumindo que os vossos pais não se vão embebedar,

Todo o staff da César Editoras e Viktor Khazyumhov.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Falta De Actividade: Em Todos Os Sentidos Disponíveis Da Palavra

Não, não é um livro ou álbum novo, é uma mera observação.

Ultimamente temos andado bastante pouco activos aqui no site oficial e também na vertente profissional, após um lançamento mal conseguido de Amor De Mãe. O Gomes, por exemplo, está agora a usufruir de sessões de controlo de Ansiedade. Mais gastos!

Mas a nossa falta de actividade aqui no site não significa uma desistência total da empresa, que como sabem, está muito longe de ser atingida, tal como todos os nossos objectivos.
No últimos dias temos andado extremamente ocupados a introduzir a César Editoras numa plataforma que nos dará uma exposição bastante superior a aquela que já temos; Wiki.

Não é a Wikipedia, porque essa possui normas que nós estamos neste momento a romper, mas sim a Wiki, um site bastante mais tolerante e onde a verdade não terá necessariamente de ser dita, habilitando-nos a poder colocar um separador "Finanças" na nossa página! Soberbo!

A nossa Wiki ainda está longe de ser concluída, mas quando estiver a espera será, esperamos nós, recompensada.

Entretanto o leitor é convidado a dar uma olhadela ao projecto inacabado, porque já está online, e contra isso, infelizmente não podemos fazer absolutamente nada.

Não nos corrijam se estivermos errados!

César Editoras.

sábado, 29 de novembro de 2014

Esclarecimento Relativo Às Estatísticas

Vários órgãos já nos desiludiram bastante dentro das pessoas da César Editoras. O Gomes, já na semana passada fez o erro "karmático" de vergastar o seu fígado após este lhe ter falhado pela segunda vez. Escusado será adiantar que o Gomes estava ébrio. Já o Lazarra considera uma prótese da uretra, e embora nos fale desta cirurgia abertamente, não nos revela os motivos que a ela levaram.

Mas nunca um órgão nos desiludiu tanto como uma editora não-rival que nos acusou de falsear a nossa famosa rubrica "Estatísticas", na qual apresentamos com todo o gosto os nossos resultados relativos às visitas e expansão da nossa Editora, procurando sempre evitar a transparência financeira, utilizando a rubrica como forma de compensação.

Não iremos revelar o nome da Editora, porque devido ao nosso incessante insucesso não a consideramos rival nem potencial se quer!
Contudo pretendemos esclarecer que na  nossa Editora já prejudicámos muita gente, mas nunca o nosso venerado leitor, que nos sustenta (mal) e que nos paga todas as refeições que conseguimos comer! Esta Editora tenta derrotar-nos psicologicamente, mas esquece-se que isso já o fomos há demasiado tempo! Não retaliaremos porque não possuímos recursos, mas para a nossa gula iremos manter o silêncio após esta mensagem incapaz de vingar o nosso estado!

Avisamos só a Editora em questão que a César Editoras já fugiu à lei variadas vezes e que já cometeu crimes de genocídio local a muitas minorias e não minorias!
 Desta forma salientamos a importância de se manter cautela no que toca a picar a César Editoras, porque, devido à nossa nulidade laboral, arranjamos sempre tempo para molestar em todos os sentidos da palavra quem quisermos!


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Aniversário Dos 40 Anos Da Morte De Nick Drake


Em certos momentos das nossas insignificantes vidas somos obrigados a ponderar tudo e todos, e certas pessoas, como Nick Drake, incentivam-nos a isso mesmo. O músico, que morreu dia 25 de Novembro de 1974, é uma inspiração para muitos outros, incluindo ele mesmo, e , no contexto deste enunciado, o leitor deduz que para nós mesmos também.

A César Editoras sempre se identificou com o senhor Nicholas. A vida de ambos foi alvo de dúvidas e questões para as quais ainda não foi encontrada resposta. Será que valerá a pena continuar a lutar por algo? Será que aquilo que hoje fazemos hoje terá realmente repercussões no futuro e, se sim, será que positivas e provenientes de nós? Possível será que estejamos destinados a algo que não conseguimos controlar ou evitar?
Fará sentido gastar o nosso tempo em projectos dúbios? E afinal, o que será fazer sentido?

Durante a sua curta vida, Nick Drake foi sempre considerado por aqueles que o conheciam um grande e promissor músico, mas no entanto, e como se verificaria nos anos que se seguiram ao lançamento enevoado de Five Leaves Left (1969), essa qualidade e capacidade vir-se-iam obrigados a confrontar uma aceitação fraca por parte do público. Não é fácil e nós, dentro da nossa empresa sabemo-lo, encarar o fracasso enquanto a única realidade existente até à data. Viver no mínimo possível das nossas possibilidades será sempre uma condição inerente à nossa existência, e, imagine-se, espalhando pelo mundo a nossa arte fantástica e tendencialmente mal aceite e mal entendida.

E é neste ponto fulcral que os nossos resultados profissionais convergem, os da César Editoras e os do senhor em causa, Nick Drake. Nunca fizemos por atingir o insucesso, mas, inevitavelmente e sendo  as causas exteriores a nós, foi isso que sucedeu. 

Mas, tal como o Nick Drake, não desistimos até considerarmos que mais nada poderá ser feito! Quando Nick Drake faleceu, sendo discutido se intencionalmente ou não, ele não levou consigo nada, exceptuando tudo aquilo que sabia, e deixou connosco, seres humanos ignorantes, aquilo que sabia melhor, e isso é a sua arte e a sua vontade! 
Postumamente foi reconhecido e ainda hoje o é, como um dos maiores músicos Folk/Ligeiros alguma vez a pisar a Terra. 
E isso é exactamente o que esperamos do futuro, não postumamente de preferência, porque estas entidades que se entregam da forma genuína que representa a sua pessoa não merecem necessariamente reconhecimento, mas não merecem com certeza a falta dele e o reconhecimento póstumo de Nick Drake ensinou à raça humana uma lição que pelos vistos não foi capaz de aprender: Aproveitai aquilo que tens enquanto podes! Mas valerá a pena fazê-lo?...

E será sempre assim. O Nick Drake nunca pertenceu ao "Grupo Dos 27", tendo morrido aos 26, ao qual pertencem grandes músicos e outras fraudes, porque tudo terá de correr o seu curso, seja como for, e o que não for não será, sendo portanto o que for o que será.


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Emerge-Me! - André Lazarra Lança-Se Na Música

Não sabemos ao certo quando André começou com este projecto sigiloso que nos surpreendeu tanto a nós como a si.
Alegando que não possui voz para cantar, decidiu compor excertos de músicas para desta forma completar Emerge-Me!, o nome da sua banda e também do seu primeiro EP.

Emerge-Me, de Emerge-Me será lançado via Bandcamp e será colocado disponível em finais de Dezembro!


Esventraras-Me, o primeiro single, já está disponível. Para o ouvir, por favor siga o link abaixo:

https://emerge-me.bandcamp.com/track/esventraras-me


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

0 (Zero. Zero) Vendas Intranacionais

O que leu acima, e contamos que o tenha conseguido fazer sem se bolsar incontinentemente, é verdade.
Não registamos um resultado tão mau a nível intranacional desde que decidimos entrar na bolsa. Aí sim nos bolsámos.
Será que este último trocadilho infeliz é apenas mais uma das últimas réplicas do enorme e afinal não tão aguardado Amor De Mãe?

Mas, não contando com vendas intranacionais podemos confirmar que houve mais uma série de exportações, das quais pelo menos uma foi com certeza acidental. Na passada sexta-feira vendemos mais 11 unidades para o Níger e 2 para Singapura.


André Lazarra, consultor linguístico

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Estatísticas Gerais 2014/11/14


Na fotografia acima exibida encontram-se estatísticas relativas a Sempre. Desde o famoso e altamente contestado Momento da Criação que recolhemos diariamente e automaticamente também estatísticas para, através delas melhorar a experiência do leitor no Site.

A Análise é da parte do Gomes:

"Lol, está bem.
Na figura está representado gráficos que demonstram o tráfego dentro do Site. Eu vejo que o pico de visualizações, num mês foi em Junho de 2014, quando o Blog se tornou viral, motivado especificamente pelo Surto de Sífilis no Escritório. Teve muita graça, mas apenas para os leitores.
Whatever, este mês também teve pessoas que cá vieram porque foi anunciados os Festivais de Verão, com vista a promover Amor de Mãe, que saiu dia 7 de Novembro do ano de 2014. Este também contribuiu para as visualizações do Site, pois o seu alinhamento foi anunciado e eu também não contribuí para o Amor de Mãe.
Atropelando a Apresentação, por razões óbvias, só falta-me dizer que o segundo Single de Amor de Mãe, Hacka-Me O Coração foi o que teve mais visualizações de sempre (33), porque as pessoas tavam tipo todas excitadas com o álbum.
Agora, por exemplo já só temos cerca de 100 visualizações mensais por mês, porque já não somos trendy.
A  nossa maior penetração é do Face, porque é lá que as notícias mais importantes são lançadas, mas não as mais engraçadas. O André Lazarra tem Facebook. O Webchat.Freenode não sei o que é."


Uma enorme salva de palmas e um soberbo desligar de computador para o Gomes!, que não foi capaz de aproveitar a sua única hipótese de de facto analisar algo ou contribuir para a nossa empresa, excluindo, claro, o facto de ser um estagiário não-remunerado, e, se tudo correr como planeado, sempre o será porque cá, aparentemente nada está a ser concretizado em termos de valorização profissional!




quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Entrevista com o autor de Amor De Mãe

No passado dia 11 de Novembro de 2014, o criador de Amor De Mãe viajou até ao Níger para, e devido ao seu sucesso local, dar uma entrevista a uma estação de rádio de Niamey.
A entrevista, dada em inglês, foi traduzida pelo nosso sempre presente e relativamente inútil André Lazarra.

Gostai!:

Entrevistador: Olá Níger, estamos aqui com o autor do álbum numbro um do momento em Níger! Como sentir-se agora? Já poder dizer que conquistara o Níger?

D: Bom dia. Não diria necessariamente que conquistei o Níger, mas se viesse cá com uma metralhadora eventualmente conseguiria escravizar algumas aldeias! (Risos e olhares desconfortáveis).

(No Níger existem cerca de 900 000 pessoas escravizadas)

E: ´Tá. Você nunca deu uma tour por aqui. Agora que ter novo álbum pensa fazer.lhe?

D: Não.

E: E porque?

D: Não existem infraestruturas. Aliás, é a primeira vez que dou uma entrevista dentro de um camião de caixa aberta em movimento.

E: (Risos) A minha não é. (Silêncio profundo/ Sulco na estrada provoca um ferido grave/ Ferido é atirado para fora) É a sua primier vez em Níger. Visitares sítios?

D: Ainda não. É um país grande, perigoso e muito, muito desinteressante. Já vi o deserto, estou a vê-lo agora e acho curioso este ser o país onde a taxa de natalidade é a maior do mundo.

E: Sim , Níger ser país grandes em muite coise. E haver quem dize que nosses mulheres mais belas!

D: De facto são magras.

E: Que diferences há em neste álbum novo?

D: Essencialmente acho que Amor De Mãe é uma versão 2.0 do Mesinha De Cabeceira, por assim dizer. Musicalmente está mais esclarecido, mais completo e mais aprofundado. As letras são menos directas e já não abordam tanto "o cocó". São mais actuais também e algumas, como por exemplo o Caso de Banho, reflectem em parte uma opinião pessoal.

E: Em Mesinha do Cabeçaira star música que dize qué menina ser de Senegal. Pq nó de Níger?!

D: Ah...Por Outra Mulher...Porque, Senegal rima com terra Natal. Pensava que estávamos a falar do novo álbum...

E: Noválbum ser merde! Quando lançar de novo boa músicque?

D: Bem... a Carrinha de Gelados é da altura do Mesinha de Cabeceira!

E: Mas né de Cabeçaira! Neste Níger pessoa querer más Mesinha!

D: E paredes talvez..

E: Nós quero mesinha de cabeçaira!!

D: Muito obrigado pelo convite, mas acho que isto já deu tudo o que tinha a dar (Salto do camião e oiço ao longe: "Tal come si!")


E assim correu a nossa mais recente ida ao Níger.






terça-feira, 11 de novembro de 2014

Sondagem - Qual é a sua música preferida em Amor De mãe?

Com já quatro dias passados após o lançamento que, como prevíamos, não era assim tão aguardado como parecia, e com já mais de 250 vendas fora de Portugal, decidimos fazer uma sondagem, inquirindo os nossos leitores em relação às suas preferências dentro do álbum.

Para participar basta responder à sondagem no site, com o título: "Qual a sua música preferida de Amor De Mãe?".

Aguardamos exacerbadamente a sua participação,


Gomes, advogado estagiário

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Amor De Mãe - Alcançando Sucesso Além-Fronteiras

Quando dizemos, e fazê-mo-lo várias vezes, que alcançámos sucesso além-fronteiras, normalmente referimo-nos ao exterior das 3 paredes do beco do Julião, onde se situa a nossa sede.
No entanto, Amor De Mãe, saído dia 7 do presente mês, veio reformar a nossa opinião e definição.
Por mais impossível que pareça, foram vários os países que receberam de bom grado o nosso álbum e que o disponibilizaram para venda aos seus habitantes.
Embora ainda não tenha havido uma única venda em Portugal, foram várias as nações que nos permitiram reduzir insignificativamente a nossa dívida colossal.

Agradecemos bastante o apoio dos seguintes países, que provaram de novo que não só não percebem as letras das músicas, como também que não existe nada pior do que comprar itens sem imagem no e-bay.

Ranking "Amor De Mãe"


  1. Uzbequistão - 1º lugar (250 cópias vendidas)
  2. Níger             - 1º lugar (16 cópias vendidas)
  3. EUA              - 9336º lugar (3 cópias vendidas)

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Amor De Mãe Sai - Finalmente Disponível

É enorme o dia que se prostra diante de nós.

Amor De Mãe saiu depois de ter sido adiado várias vezes, isto é, cerca de três meses.
Para comemorar o lançamento tão aguardado, decidimos lançar, digitalmente apenas, duas músicas:

1.Tu Não És O Meu Filho - Encontra-se em Aborto: Uma Lufada de Ar Fresco
2. Jorge Ritto (Versão Alternativa) - Apenas disponível nesta forma


Este pode ser adquirido de várias formas:

      Na fonte (Beco Do Julião)

      Por conhecimento directo do pessoal da César Editoras


Para todas as informações relativas ao lançamento, por favor consulte o separador "Amor De Mãe" na página inicial do Site.


André Lazarra, consultor linguístico.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Comemorando o Lançamento de Amor De Mãe

A dias do lançamento oficial e não digital de Amor De Mãe, álbum que poderia facilmente ter caído na internet há várias semanas, mas que, por falta de interesse ninguém o fez, anunciamos duas surpresas que agora já não o são, a sair no dia do lançamento.

Digitalmente apenas sairão duas músicas grátis para ouvir no próprio dia, Tu Não És O Meu Filho (Disponível em Aborto: Uma Lufada De Ar Fresco) e uma versão bastante alternativa de Jorge Ritto, que não estará presente em qualquer álbum.

Gostaríamos também de adiantar que os clientes que quererão Amor De Mãe com Booklet (3,5 euros) irão provavelmente receber o mesmo com um dia ou dois de atraso, porque, e citando André Lazarra: "Fomos fodidos pela HP!". Esta citação resultou do facto de vários cartuchos oriundos da compra da impressora não estarem completamente cheios, o que já sabíamos à partida, mas decidimos ignorar.


Gomes, advogado estagiário

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Fim de "Outubrno: O Tour De Promoção Final De Amor De Mãe"

Neste passado mês de Outubro estivemos mais ocupados do que nunca. Com mais de duas datas de concerto agendadas, e mais de uma cidade para visitar, decidimos promover por uma última vez o álbum que sairá dentro de quatro dias, Amor De Mãe.

Não houve qualquer tipo de incidências, pelo que nada de engraçado iremos abordar.

O André Lazarra foi violado em Macedo de Cavaleiros.


Melhores cumprimentos,

Gomes, advogado estagiário (AINDA!)

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Estatísticas 30/10/2014


É sabido, aliás, esperado que o Site pelo qual o nosso leitor demonstra raramente apreço lhe forneça dados relativos às mais recentes evoluções no seu desempenho empresarial.
Como não podemos apresentar as nossa situação financeira (apenas por motivos legais), revelamos as estatísticas referentes ao nosso trânsito dentro do site, concluindo, geralmente, aquilo que mais nos convém.

No final do mês de Outubro registou-se um aumento exponencial de 1(!) visualização de página por um país que já havia aparecido, mas que, não fugindo à regra, era ofuscado pelo poderio alemão.
Não sabemos quem és, ó polaco, mas revela-te porque com certeza serás fácil de negociar e digo isto porque se o comunismo já te esmagou, então até nós, uma empresa cuja taxa de sucesso é fixa e negativa te poderemos vergar e impingir valentes trancadas de retaguarda, até de dividires em dois, não fugindo à regra.
Progredindo, após esta dissertação criminosa, concluímos que, invariavelmente, Portugal se mantém o mais fiel país, algo com o qual nunca iremos estar completamente satisfeitos. Mas, tendo em conta a nossa constante situação, aparecer aqui um nome já nos garante alguma estabilidade, infelizmente é a única.
A Alemanha, por sua vez, país que alegadamente venceu o Mundial 2014 numa final que o senhor excelentíssimo Kim Jong-Un não viu (e não foi por não ter televisão), mantém-se estável no pódio, onde indubitavelmente não fará muita questão de estar.
Os EUA são os EUA.

Melhores cumprimentos,

André Lazarra, ex aniversariante e Consultor Linguístico.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Parabéns André Lazarra!

Parabéns André Lazarra, pelo 32º,33º, ou 34º aniversário (Não sabemos bem!)!


Gomes


Olá André. Quando te conheci, pela primeira vez, porque não poderia tê-lo feito mais vezes, percebi perfeitamente que eras procheneta. Parabéns e usa o dinheiro que a tua mãe te deu numa que não tenha DSTs!

Grande abraço,

Gomes, advogado estagiário



Viktor Khazyumhov


Здравствуйте Андрей ! Я не могу говорить по-португальски , но поздравления за проделанную работу , и я надеюсь, что , если когда-нибудь у вас есть несчастье оказаться в Украине вы можете стать официантом в кафе в Донецке , его сын от большого сука! Я был инженером в моей стране !
Но позже , поздравления и весело провести время с вашими красивыми девушками таймер !





sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Regressado do Tajiquistão

Para quem esteve atento às últimas notícias provenientes do âmago da César Editoras, estará certamente consciente, e despreocupado agora, do regresso de André Lazarra das Ásias, continete que visitou por duas vezes este ano.
O seu carisma e escoliose garantiram-lhe um lugar de pivô num canal televisivo pró-russo, no desconhecido, mas perigoso Tajiquistão.

Depois de uma viagem de 2 dias e 17 escalas de avião, André finalmente chegou a Ordzhonikidzeabad. Tendo dito apenas construções e onomatopeias suas durante todas as emissões que realizou,  o senhor Lazarra rapidamente ganhou o apreço das cinquenta pessoas que têm televisão no Tajiquistão, tendo conseguido fazer falir dois canais que realmente interessavam ao público culto do país. Mas estas pessoas não o viam porque interessava, apenas porque as fazia rir, tendo já ganho uma estrela no passeio da comédia da capital, inaugurando assim o passeio da comédia. 
Tornou-se tão famoso que conseguiu passar vários anúncios promovendo Amor De Mãe entre as suas reportagens. 
Um sacrifício que, no final de contas, não teve como benefício apenas umas semanas sem subsídio de almoço. 

Mas como o leitor sabe, a César Editoras não coloca no seu prestigiado site apenas factos que nada de interessante revelam. E, como pôde esperar, se ainda estiver a ler, o que duvidamos, desde a segunda linha, há de facto uma peripécia que merece ser contada:

E quem mais do que o próprio para contar esta bela desaventura?! O próprio:

Estava eu a terminar a minha primeira escala, que terminava na capital tajique, Dushanbe, quando oiço um enorme barulho vindo da cabine. Sem me aperceber bem o que se passava, notei que o nariz do avião se alevantava, mas que o unimotor havia iniciado uma trajectória vertiginosa em direcção ao chão. STALL.
Ao meu lado, olhando para uma fotografia da sua mulher ou do seu cão, estava um tajique bigududo que ocupava uma porção da minha cadeira também. Ao notar no meu olhar fixo na sua direcção, levantou o olhar e, incrédulo, perguntou-me algo, do qual eu só percebi "Lazarra". Anuí, como quem se identifica, colocando o polegar em riste e apenas ouvi uma série de interjeições semelhantes às que proferia diante do teleponto, que, se tivesse de adivinhar, seriam o equivalente a várias ofensas a mim e à minha progenitora.
Apontando o dedo para o jornal que segurava quase colado à minha cara descobri, entre a secção de genocídio e trabalho infantil a minha cara, com um bigode hitleriano desenhado e um enorme chapéu americano colocado na minha nuca. 
Atrás de nós, um senhor que sabia falar inglês deu-me as tristes notícias: Aparentemente, o presidente tajique, Rahmon (é verdade), tinha entendido o meu regresso como uma tentativa de fuga, e tinha dado ordens ao país para me capturar, colocando, no topo da minha cabeça, juntamente com o chapéu desenhado, uma recompensa de 4000000 das moedas deles, cerca de 25 cêntimos!
Indagando o homem sobre os seus afazeres e as suas intenções, rapidamente ele me explicou, por entre os laivos do motor machucado que pertencia ao governo, mas que desejava desertar. Elogiou-me pelo meu trabalho e coragem e salientou que sempre soube que era o homem certo para me vigiar, não fosse eu fugir do país. Não percebendo bem o que se passava naquela cabeça confusa perguntei-lhe se tinha feito mal o seu trabalho. Este, calmo e sereno, respondeu-me que não era o seu trabalho que lhe causava transtorno, mas sim a sua vida e, levantando os olhos para os céus, apercebeu-se que esta estava a acabar. À medida que os céus ficavam, mais longe, mas cada vez mais perto (imaginemos que Deus existe), as intenções de suicídio dele eram-me claras e não fui capaz de não me sentir traído,  por um homem que não conseguia viver sob um regime opressivo que lhe alienou todos os direitos que desejava, por muito importante ou fulcral que fosse.
O Fokker caía, mas não muito rapidamente. Apenas as asas não obliteradas lhe ofereciam alguma, insignificante resistência. Ainda com o Cockpit mais elevado que o resto do avião, um piloto escorreu pelo corredor central e terminou no meio de uma brecha que prejudicava o controlo do avião. Sem se aperceber que a sua dor incurável ajudá-lo-ia, este tentou soltar-se, a cerca de 500 metros de altitude. Felizmente uma hospedeira foi rápida o suficiente a interceptá-lo e, com a ajuda de um outro senhor, empurrou-o, para baixo, impedindo a sua saída.
Havendo ganho estabilidade, o bi-motor foi obrigado a fazer  uma aterragem pouco sólida e extremamente desconfortável. Ignorando os militares na pista de aterragem, o pequeno avião optou por sobrevoar os carros blindados que ocupavam a pista e desviou-se para a esquerda, tentando assim aterrar num bocado de alcatrão que fazia a ligação entre as pistas principais.
A sua pouca estabilidade não permitiu ao co-piloto manobrar a aeronave e esta acabou por entrar, a cerca de 100 kilómetros por hora pelo aeroporto a dentro. A travagem do único tripulante capaz de pilotar tal bicho, fez guinar o animal, que acabou por perder o controlo sobre si e terminou capotando e avançando, não de frente, mas de lado, tendo finalizado o seu percurso embatendo numa viga dura o suficiente para quebrar o avião em dois bocados distintos e cerca de um milhão indistintos. Eu, sentado na parte frontal do Fokker, rebolei e não fiquei bem tratado, mas felizmente, após ter sido obrigado a permanecer numa das partes do avião sem opção, percebi que a minha escolha tinha sido a correcta. A parte de trás, incluindo as asas e os motores, como também o depósito de combustível, ou seja, a parte central e traseira do avião, rodou sobre si inúmeras vezes e terminou numa bola de fogo, que seria o início do término do terminal dois do aeroporto de Dushanbe. 
Não me apercebi na altura se era o único sobrevivente, mas fui o primeiro a levantar-me da cadeira. Segui as instruções e apenas levei o que me coube nos bolsos. Apressei-me a sair, enquanto uma nuvem de fumo tóxico enchia o edifício e precedia novas explosões. Os militares agora dirigiam-se, com cautela em direcção ao fogo, em busca daquilo que lhes pagaria cinco pastilhas em Portugal. 
A minha sorte, aparentemente, parecia interminável, mas desta vez senti tê-la merecido. 
Ao afastar-me das chamas e das rajadas de balas que me sobrevoavam a nuca, encostei-me a uma coluna para recuperar o fôlego perdido, se não quando, num ápice, fui agarrado de lado, pelo colarinho da camisa e introduzido na porta à minha direita. Lá dentro a luz acendeu-se e, no meio do contraste que se desvanecia lobriguei uma figura notoriamente militar que me fazia sinal de silêncio. Obedeci, não fosse o presumivelmente tajique disparar a metralhadora que empunhava.
Depois de uns belos minutos esperando pelo silêncio dos militares fora da casa de banho que eu agora inspeccionava o militar fez-me sinal e eu segui-o. Nessa altura não sabia se seria efectivamente salvo, molestado, ou se esta estranha figura quereria apenas provar a si mesmo e ao país que havia sido indubitavelmente ele a apanhar e fuzilar o famoso André Lazarra.
Dentro do cubículo que albergava uma retrete e um lavatório, ambos corroídos pelo tempo e pelas fezes tóxicas dos seus utilizadores, ele ordenou-me que me baixasse e foi aí que eu tive as minhas certezas e medos confirmados. Eis se não quando ele pegou numa granada que me retirou um medo, mas fez-me ganhar outros. Nesta altura perguntei-me se não seria possível que os habitantes do Tajiquistão, sendo este um povo asiático, tivessem um fallus igualmente diminuto, como os japoneses ou os chineses. Talvez devessse propor uma violação em detrimento da morte certa.
Surpreendeu-me, contudo, o bem intencionado militar. Abriu a porta do cubículo e atirou a granada por esta a fora. Pouco depois da explosão saíamos pela parede do "hall" da casa de banho e entrávamos numa sala que parecia saída de um filme do James Bond, exceptuando o facto de não ser tudo cenário. Em inglês, abrindo a boca pela primeira vez, explicou-me que esta era a sala de onde se controlava o aeroporto e que a sua colocação perto da casa de banho era meramente estratégica, pois podia prevenir males maiores mais rapidamente. A sala estava mal iluminada, mas a luminosidade foi suficiente para ver várias televisões desligadas que certamente teriam ligações às câmaras dispostas pelo aeroporto a fora. Conduziu-me a um elevador, após ter percebido, pelos poucos ecrãs que funcionavam, quando seria a melhor altura para esquivar. Descemos vários minutos do andar "1" até ao "0", e rapidamente me apercebi que o que se prostrava diante de mim era uma base militar escondida debaixo do aeroporto, que, segundo Achlil (seu nome) tinha ligação à cidade e ao palácio do presidente. Não me custou a acreditar. A estrutura, cavada cerca de 500 metros abaixo do nível do mar era soberba. Nesse momento, foi-me dado um fato militar e um capacete, para cobrir a minha cara famosa. Entrámos num jipe Mercedes e, após ter sido dada permissão, subimos numa estrada em caracol dez minutos até à superfície, onde o meu condutor acelerou a fundo em direcção, segundo ele, à fronteira com o Afeganistão, uma e cito "pequena tira onde não existe guerra",  por onde seguiríamos pelo Paquistão, onde  e cito "pode dar merda" e finalmente entraríamos na índia por Caxemira, onde e cito "dará merda com certeza". 
Guiámos alternadamente especialmente de noite e soube das suas intenções de desertar. No fundo, dizia ele, "não há um único cidadão tajique que não tenha pensado em desertar, mas, se pensarmos bem, por muito rápido que se fuja, não há sítio para onde fugir. O que nós estamos a fazer é simplesmente estúpido". Sendo militar, Achlil sabia bem os sítios ideais por onde escapulir, sem sermos vistos. Ao sair do Tajiquistão não senti saudades, mas exigi explicações. Perguntei ao meu recente melhor amigo porque razão Rahmon, o presidente me quereria ver morto. Achlil, pensando por onde começar, foi sucinto. Explicou-me que o presidente, quando soube da minha intenção de fuga mandou-me prender e não matar, e , segundo o que se conta, pretenderia ver o meu programa, ao vivo, todos os dias, para todo o sempre... Em relação ao obus que acertou no meu avião, ele explicou que os militares no Tajiquistão não são eficientes a nenhum nível , apenas na intimidação. Como estes vêm de aldeias onde a pobreza é a mais extrema e não têm qualificações para ascender numa sociedade onde isso é impossível, não têm alternativa se não juntar-se ao exército. E, como o dinheiro gasto no armamento é efectivamente gasto apenas no armamento e não na instrução de quem o utiliza, quando o país for invadido, é mais provável que exista "friendly fire" do que propriamente baixas na frente adversária. Anuí com a cabeça apenas e foi neste momento que reflecti sob a frase "os militares não têm instrução/qualificações". Seria Achlil um militar na verdade? Ele soube usar uma granada...
O Afeganistão não foi impossível de ultrapassar. A comida roubávamos, sempre que assaltávamos uma aldeia, fazendo os populares crer que éramos militares afegãos. A água era escassa, mas o combustível aparentava ser infinito, devido à disponibilidade, ao preço baixo e aos bidons que trouxemos. A estrada, sinuosa, era facilmente ultrapassável pelo nosso jipe que, ocasionalmente, fazia atalhos que se revelavam bem vindos.
No Paquistão as coisas amainaram. Estradas de terra bem assinaladas eram constantes e, como Achlil salientou, o armamento presente nesta região da Ásia é essencialmente todo o mesmo, pelo que os veículos, fatos e armas permitem-nos misturar com qualquer tipo de tropas, excepto as indianas, ou "caxemirianas", que têm mais dinheiro.
Rapidamente atingimos Caxemira, movidos essencialmente pela nossa vontade e esta região problemática indiana não se revelou intransponível, como previsto. 
E por motivos de tempo e espaço iremos reduzir a história de Caxemira ao essencial: Confundiram-me com uma mulher e tive de fazer o que as mulheres fazem aos homens na índia para atingirem os seus direitos. Portanto, tirando uns pontos na cabeça, nos braços e várias fugas anais, atingimos Bombaim e meti-me num avião, pago pelo governo Tajique. Achlil, que nunca esquecerei, embora tenha a certeza que ele esteve bastante presente na situação de Caxemira, apesar de não o ter conseguido ver, devido aos homens que me tapavam os olhos consigo mesmos,  a ele, devo-lhe bastante, mas nunca lhe conseguirei agradecer ter sido meigo comigo, quando o meu ânus se reduzia a uma enorme bola de pus encarnada.

Com grande amor,

André Lazarra, Consultor Linguístico

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Más Impressões

Abordamos de novo o tema do Booklet.

É certo que, embora sejamos uma editora conceituada, não estamos a recorrer a nenhuma casa de impressão, que nos cobra 3 euros por cada impressão do Booklet. E também não estamos a usar máquinas apropriadas para o efeito, pois nunca as tivemos, algo que não é surpresa para ninguém, dado o conhecimento que o leitor tem dos nossos anteriores trabalhos.
Neste momento usamos apenas uma impressora HP de média qualidade, que nos fornece um serviço básico, mas insuficiente em termos de verdadeiro profissionalismo. Cada Booklet demora (imprimir correctamente, recortar excessos, alinhar e agrafar) cerca de 25 a 30 minutos a produzir, pelo que os nossos esforços certamente não irão passar despercebidos.
Assim sendo, pedimos que o leitor não mantenha uma má impressão em relação à César Editoras e que entenda que, se por acaso a sua impressão está milimetricamente desviada, então o seu Booklet só demorou 25 minutos a fazer, com muito amor, carinho e um ocasional copo de Benediktiner.

"No fundo, a única má impressão existente é aquela efectuada pela impressora que malfunciona"
   
        - André Lazarra


Aguardamos ansiosamente a sua compreensão,

Gomes, advogado estagiário

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

7 de Novembro Haverá Amor, de Mãe

Data

Depois de todos os atrasos que sofremos, maioritariamente atrasos sofridos pelo Gomes, advogado estagiário, temos todo o prazer possível de anunciar a data final e inalterável do lançamento de Amor De Mãe.

Não é uma mera especulação nossa, como das anteriores vezes. No início pretendíamos lançá-lo dia 25 de Novembro, como uma homenagem aos quarenta anos da morte de uma das nossas grandes referências, Nick Drake, que, tal como nós nunca teve sucesso considerável durante a sua curta vida, mas que sempre trabalhou exercendo a sua arte e não a arte dos outros. No entanto, e apenas porque acreditamos veemente que os nossos seguidores mais não podem esperar, decidimos lançá-lo dia 7, a data que nos pareceu mais razoável. Assim, teremos tempo para fabricar álbuns suficientes para a data agora marcada, na qual esperamos uma procura nunca antes vista.

Pré-Encomendas

As pré-encomendas deverão ser dirigidas ao nosso mail oficial: 

andrelazarracesareditoras@gmail.com


O preço do álbum não é certo, mas não excederá a marca dos 5 euros. 
Em princípio será anunciado dentro dentro de uma semana




Para mais informações relativas ao processo de pré-lançamento do disco e ao que se passa nos bastidores da César Editoras, não hesitem em seguir a empresa nas várias (2) redes sociais onde está presente e, claro, no site oficial onde estão agora.


Melhores cumprimentos,

André Lazarra





sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Arte em "Amor de Mãe"

Não sabemos se sabe, mas a arte que envolve um álbum musical não se restringe apenas à música propriamente dita.

Assim, decidimos há cerca de 5 meses iniciar um embelezamento de Amor De Mãe, iniciando dois projectos diferentes: um Booklet e uma Ilustração no CD. Agora revelamos os detalhes.

O BOOKLET

Este será constituído por 14 páginas devidamente ilustradas, cada uma possuindo uma característica única que a difere de todas as outras. A cada folha que vira, letras de músicas e imagens a estas associadas aparecerão, convidando-o a melhorar a sua experiência musical.
O Booklet será inserido na caixa do CD, participando activamente na sua aparência, fazendo parte da capa do álbum.

Ilustração do CD

Ocorreu-nos também que, com a quantidade de discos pirateados e gravados em CDs praticamente todos iguais seria uma excelente ideia distanciar o nosso da possibilidade de este se vir a perder numa pilha de indiferença. Não pretendemos que esta obra à qual foi dedicado tanto do nosso tempo se perdesse debaixo de um banco de um carro, ou num porta-luvas, pela simples razão de não ser distinguível do mix que o condutor organizou para uma anterior viagem.
 Assim sendo iremos investir de igual forma numa impressão em papel especial, que irá ser colada no topo do CD propriamente dito, para dar ao referido outro ar e também ao comprador uma melhor forma de organizar as suas colectâneas.


Melhores cumprimentos,

André Lazarra

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Amor De Mãe - Gravações Terminadas

Se estiver farto de procrastinações e más notícias relativas ao álbum que tanto espera desde Setembro (que agora sairá em Outubro), poderá ser uma excelente notícia saber que, dado que as gravações musicais estão completas e, se algo necessitar de ser alterado será um mero detalhe, focamo-nos agora inteiramente na produção e apresentação das cópias que chegarão a sua casa.
No princípio do próximo mês de Novembro iremos assim ter as suficientes para colmatar a procura que gostamos de acreditar que será intensa. Desta forma, não será ousado dizer que não irão surgir mais procrastinações dentro da infindável produção de Amor De Mãe.

Em relação ao preço, os nossos dados ainda não são suficientes para o apontar, pelo que o diremos, se tudo correr como planeado, uma semana antes do lançamento oficial, que ainda não é certo também.

Melhores cumprimentos,

André Lazarra

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Concerto de Beneficiência

No mês de Setembro, Duarte tocou um concerto especial numa clínica de reabilitação focada em consumidores e retalhadores de haxixe. Foi uma ocasião especial, na qual, a euforia do público foi sempre visível, embora não se tenham nunca levantado propriamente das cadeiras. Eu culpo os coletes!

Sendo assim, se alguém pretender adquirir o fantástico áudio do concerto, no qual Hacka-Me O Coração correu extremamente mal, poderá fazê-lo enviando um email para andrelazarracesareditoras@gmail.com incluindo a sua morada. Não irão haver custos de transporte, visto que o preço do CD são 10 euros. O CD só será entregue dentro de Lisboa e o tempo de espera vai de uma semana (7 dias) a um mês (31 dias).

A Setlist (por motivos de segurança o nome de certas músicas foi escondido no dia 26 de Novembro de 2016):

Eu U
A A Criança
Pequeno Enfarte Do Miocárdio
Baby Hitler
Tu Não És O Meu Filho
Hacka-Me O Coração não aconselhamos a ouvir
Doutor Lino
Jorge Ritto
C E Amor
IMC

29:52 minutos

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Caminhada Pela Vida (2014/10/04)

Se ouviu falar da Caminhada Pela Vida deste ano, antes de esta ter acontecido, provavelmente também soltou uma valente gargalhada, tal como nós.
Infelizmente, caminhada pela vida é um nome que, como iremos ver a seguir, é o mais irónico que podia ter sido escolhido.

Havendo ouvido falar desta ideia revolucionária, tentando exterminar um claro sinal não.invasivo da evolução dos tempos, eu e o Lazarra decidimos, pelas 14 horas passar por esta agregação que de muito promissor nada tinha. O nosso pensamento claramente incidiu no facto de, como em todas as manifestações em Lisboa terminam em confrontos violentos e atitudes lascivas, provavelmente haveria naquela procissão alguns indivíduos dispostos a aprender e cantar connosco as brilhantes e incisivas letras de "Aborta A Criança".
Ao chegar ao largo Camões, não vimos uma manifestação muito idosa, muito menos consciente. O André salientou acertadamente que grande parte dos seus constituintes eram adolescentes e que muitos destes estavam ligados a seitas e causas das quais nada percebem e que, no fundo, estas revertem apenas para o aumentar e fomentar de causas sociais, que, de novo, de social nada têm, a não ser, claro, a famosa causa "Salesianos-Rainha-Cascais". O Social de Lisboa disfarça bem as suas intenções, através de frases como "Viva A Vida", ou "Oh Aborto, vai pó Car...!". A falta de efeito conseguido com esta mini-manifestação acabou por ter o efeito desejado dos seus participantes: Foram vistos, num grupo bastante social, a apoiar uma causa "nobre".

Eu e o nosso Consultor linguístico progredimos e mantivemo-nos na rua, protestando contra o aumentar da liberdade e dos direitos dos cidadãos que de facto têm capacidade para pensar. No entanto, e já fartos de um comportamento repetitivo e oco dos manifestantes, decidimos abortar as nossas prévias intenções e optar por uma via opositora à predominante.
Depois de perguntar várias vezes aos jovens se sabiam o que era de facto o Aborto, tendo como respostas "O contrário da vida" (Parabéns Cinha - André Lazarra), tivemos a sorte de encontrar uma resposta que nos agradou, de quatro jovens de cerca de 25 anos: "A maior invenção do século 17!". Bêbedos ou só extremamente burros, pareceram-nos as "vítimas ideais para iniciar um movimento opositor a este predominantemente superficial. Conspirando num grupo desviado do centro e já providos do esteróide que o grupo nos ofereceu, de nome Tagus, decidimos que, assim que o grupo regressasse da descida da Pedro Álvares Cabral, deixar-nos-íamos ficar para trás e daí, e usando a inclinação a nosso favor, varreríamos aqueles Schonstattianos do mapa. Rapidamente, ainda na subida iniciámos um demorado e processo de recrutamento, entre vários bramidos suportando a vida.

Chegou o momento! No instante em que o grupo se preparou para dar uma demorada e longa inversão de direcção, pusemo-nos, 11 amigos agora em posição e combinámos uma mera táctica, cuja finalidade era varrer, varrer bem, e varrer o máximo.
Quando éramos já os últimos da congregação e parte dos adultos já se tinham ido embora, pois com certeza haviam percebido a ineficácia dos seus filhos, decidimos fazer a nossa investida.
"Abortar!!!" gritámos em uníssono, enquanto levantávamos os punhos no ar.
Descer não foi complicado, pois maior parte das pessoas se afastaram imediatamente. Contudo, passados apenas 15 segundos já existia contacto deliberado. Os nossos recém-amigos mais velhos não se contiveram e espetaram grandes vergastadas nos lombos tenros da juventude ali presente. Mal sabiam, tal como nós, na altura que  grande parte desta gente oca de formatada fazia um desporto de nome reiguebi (foi assim que entendemos), e por isso, não só não se deixaria ficar, como não se deixou, como também infligiu impetuosamente violentos "selos" nas "trombas" dos nossos.
Rapidamente nos apercebemos do nosso erro, e voltámos para trás para ver, de um ponto alto, a confusão na qual tivemos mais culpa do que qualquer pessoa ali, prostrada ou não. Mas essa culpa só nos atingiu por breves minutos. Quando tudo parecia perdido para os 4 nossos ex-amigos que restavam, uma vaga de bufos e agentes infiltrados imrompeu do meio dos atletas contrários e, à queima-roupa iniciou também movimentos ofensivos e pró aborto.
Era uma mancha azul-cor-de-laranja versus uma mancha encarnada.

Cadeiras voavam, de onde não saíamos, e rapidamente, dada a enorme batalha, igualmente equilibrada e renhida fomos obrigados a contornar a Avenida, tendo-nos encontrado encurralados diante da loja de moda de proa Ucraniana, Ofraglov. Quando tudo parecia que não poderia mais piorar, os nossos reflexos nos vidros manchados da já fechada loja desvaneceram-se, quando uma rapariga, pró-vida, que tentava acalmar o seu namorado, foi defenestrada pela loja a dentro. Felizmente, como maior parte das pessoas pertenciam às elites Cascaisianas, nada dessa loja foi roubado. Tendo-se os ânimos virado de novo para perto de nós, entrámos na loja, empurrados por uma força que nos excedia. Depois de passar por cima da defenestrada e ensaguentada rapariga, encostámo-nos à parede mais longínqua da entrada, enquanto víamos mais defenestrações e o caos, para alegria do André Lazarra, se instalava na loja, que nenhuma opinião tinha sequer na matéria do aborto. Mais apertada, que o Urban, mas com a mesma quantidade de raparigas indefesas, a Ofraglov aparentava ter recebido uma nova colecção de peças encarnadas e, no momento em que uma senhora idosa sobrevoava a minha cabeça e atingia a caixa registadora, avistei uma camisa, cujos traços me prenderam a atenção. Quanto custaria? Nesse dia nada importava. Esgueirando-me entre as pessoas que pareciam lutar mais pela sua vida do que a dos seus futuros filhos, enquanto alternava entre "Viva a Vida" e "Aborta A Criança!", atingi a prateleira onde a camisa estava guardada. Surpresa a minha quando uma rapariga nos seus doze anos me agarra a mão e diz, com demasiada calma "Não se rouba". Enfurecido com a atitude da pita, gritei-lhe, ao ouvido, "Que tenhas a menarca!", e vergastei-lhe a bochecha com as costas da minha mão esquerda. Para terminar as suas intenções malignas, saltei da estante onde me havia pendurado e aterrei o meu ombro na sua barriga exposta e vulnerável. O bramido que soltou, não veio sozinho, pois uma enorme mancha de sangue lhe saiu pelas calças. A menarca?! Mais tarde saberíamos que a menarca dessa rapariga jamais viria, pois o que eu lhe fizera, naquele momento, havia-lhe rebentado o útero e laqueado as trompas, as trompas do Falópio, que imaginámos ser seu pai.
Agora estendida sobre o chão desarrumado e húmido, e antes de ter levado com vários cabides em cima, desta vez não por nossa culpa, guardei tempo para uma gargalhada final e para um chuto que, contrariando a minha intenção, finalizador não foi.
O momento estava fantástico! A polícia só se fez notar dez minutos após o início dos confrontos, embora estivesse lá desde o início. Talvez seja assim a forma de Deus atuar também, quem sabe? Mas ao contrário do Omnipresente Ser, a PSP revelou-se inútil nos momentos fulcrais e, ironicamente, dois minutos antes do cessar fogo, e ainda dentro da loja ucraniana, um rapaz lembrou-se de utilizar os cabides para tentar infligir golpes num homem de meia idade enfurecido. Saberia mesmo ele que esse instrumento aparentemente inofensivo poderia tirar vidas também (wink wink)?! Azar o nosso, ao levantá-los, reparou na sua irmã deitada no leito da morte (não morreu!) a seus pés. Esta, com as suas forças finais (não morreu!!) apontou para mim e para o Lazarra incriminando-nos sem fundamento! Ao levantar os olhos agora mais cerrados que nunca, tal como os seus punhos, reparámos que era o Taveira, um dos nossos ex-amigos, com o qual havíamos começado a manifestação. Agradável ou não, era uma coincidência notável. Tendo passado por cima da sua familiar, dirigiu-se a nós com toda a ceguez de um Homem atraiçoado, injustiçado e ainda não defenestrado. E teria chegado mais perto de mim, não fosse a sua ceguez tão ou mais atraiçoadora que eu e o André, e tão mais forte e controladora da sua pessoa que a racionalidade que nunca nos pareceu que lhe fosse inerente, e que se tivéssemos de a avaliar, acharmo-la-ia nula. André esse, sempre precavido e pragmático, tinha chegado à primeira gaveta do balcão, no momento em que o Taveira iniciava a sua corrida. Sem falhar, com pontaria invejável, vinda dos jogos de "Arcade" que jogava enquanto criança disparou duas vezes, e acertou por uma vez na rótula do infractor, que não teve hipótese senão cair sobre o chão, numa dor agonizante. A segunda bala? Essa não falhou propriamente...porque acertou em cheio na anca imóvel da rapariga que ainda se esvaía em sangue, tendo estilhaçado o seu cóccis dentro da sua pele, imobilizando-a ainda mais...
O cenário, apesar do elevar de agressividade daqueles que pareciam ser os mais inofensivos não mudou, isto é, não piorou para os membros da César Editoras. Tal era a agitação dentro da loja, que, do nada uma labareda de 2 metros de altura surgiu do chão e cobriu prateleiras e balcões. Assim que essa chama se alastrou pela loja e espantou as desprevenidas pessoas, ninguém mais lutou, excepto a gerente da Ofraglov (contra o fogo) e os civis apressaram-se em direcção à saída.
A nossa passagem foi coberta, mas felizmente uma pessoa, não deliberadamente já havia conseguido iniciar um buraco na parede frágil do fundo da loja, onde nos havíamos encostado antes e não nos foi difícil, usando cadeiras e um martelo pneumático que lá estava perdido, aumentar a fenda e sair pela brecha. Saltámos para o parque de estacionamento que a dois metros da abertura ficava e evadimo-nos.

Não sabemos totalmente o que poderá ter acontecido aos dois jovens que ferimos com severa gravidade, e na verdade, as provas necessárias terão com certeza sido destruídas pelo fogo, o imperdoável.
Assim vos entregamos esta história, que, como salientámos anteriormente, de vida tem muito pouco, e de morte não tem nada (ela não morreu!!!), mas de vida tem muito pouco.
Se isto for usado em tribunal contra nós, e apenas nesse caso, considere o texto puramente ficcional.


Melhores cumprimentos,

A equipa da César Editoras

NB: O André Lazarra voltou do Tajiquistão.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Tour De Outubrno, Promovendo e Finalizando Amor De Mãe

Enormes tempos a nível de importância, claro, se avizinham!
Perto do lançamento de Amor De Mãe, o álbum cuja existência e lançamento representa o futuro e sustento da César Editoras, decidimos colocar o nosso CEO e compositor do projecto em questão em Tour, chamado de "Outubrno: O Tour De Promoção Final De Amor De Mãe".

Não se engane, este tour não será uma repetição do "Mother`s Love Tour", realizado no passado Verão de 2014. Este tour, não só permitirá apenas uma quantia bastante limitada de pessoas, o que soa bastante ao tour anterior, mas não é, como também contará com mais três músicos em palco, em todas as datas marcadas. Estes são Jonas, o baixista e parteiro, Gabri, o guitarrista e pseudo-pedinte e Mário Jõao, baixista e teclista.

As datas são as seguintes:

OUTUBRO:

7 Coimbra
8 Moita
10 Leiria
11 Almodôvar
12 Setúbal
15 Ponte de Sor
17 Oleiros
18 Peneia
19 Lagos
20 Gouveia
23 Fornos de Algodros
23 Celorico da Beira (Gare)
25 Porto
26 Trancoso
28 Macedo De Cavaleiros

"Aborto: Uma Lufada De Ar Fresco", A Lista Definitiva.

Para quem pensou que não iria existir mais nada restante de Mesinha de Cabeceira nesta nova fase de Amor De Mãe, pensem outra vez, agora que acabaram de ler esta frase, embora ainda não o tenham feito até agora. O título, ainda que extremamente sugestivo e aliciante não constitui o tema do álbum, mas traduz a sua ousadia.


Aborto: Uma Lufada De Ar Fresco, ou, o CD de Lados B de Amor De Mãe, que sairá algumas semanas após o lançamento do álbum principal, será constituído pelas seguintes músicas:


1. Deus!
2. Baby Hitler
3. Tu Não És O Meu Filho
4. Ode Ao Inexplicável e Insaciável Tracto Intestinal
5. Caso De Banho (Reprise)
6. Senhora Adélia
7. Eu Urinei
8. Hino Ao Narcisismo (Feat. Shaýro)
9. A Entrada (Pela Via Ulterior)
10. A Caneca
11. Amor De Mãe (Sessão Acústica)
12. Rai Rai Rai Rai




quarta-feira, 24 de setembro de 2014

1000,00 Visualizações


É mais um passo essencial para a expansão da César Editoras. Não nos importam as 700 visualizações acidentais, apenas os números, tal como o nosso capital. Pode ser sujo, mas é nosso e é infelizmente quase nulo.

Há 5 anos, quando começámos esta enorme travessia, que era iniciar os nossos serviços pela vasta e perigosa Internet, nunca pensámos que, dada a nossa sorte, chegaríamos aos quatro dígitos. É devido a si, senhor leitor, que continuamos, e, por muito estranho que pareça, caso queira deixar de se ligar a esta empresa, esta irá com certeza falir. É verdade, você representa quase a totalidade dos nossos lucros.
Portanto, para assinalar um marco que talvez nunca mais se irá realizar (atingir as 1000 visualizações), iremos organizar um lanche ajantarado no Beco do Julião às 19:00 da tarde. Apareça por favor e, somente se pretender, poderá deixar uma ajuda atrás do cano da água, é lá que está o cesto das gorjetas. Irá haver Coca-Cola, Ice Tea, e outras bebidas.

PS: Precisamos que alguém traga pão de leite e que alguém traga fiambre. Já temos o queijo. Contacte-nos a avisar se traz ou não.

Obrigado, Viktor Khazyumhov



terça-feira, 23 de setembro de 2014

Estatísticas 2014/09/23


No gráfico que se encontra diante dos vossos famintos olhos, caros leitores, apresenta-se uma enorme quantidade de informação que nos cabe a nós explicar.

Acompanhando um decréscimo significativo de visualizações no recente mês, verificamos que também existe uma enorme redução da expansão César Editoriana no mundo. Por exemplo, após o famoso incidente da Comitiva Norte Coreana, nunca mais esse país apareceu marcado no nosso mapa. Por outro lado, nenhum dos nossos países visitados durante a Travessia das Ásias está colorido, por muito pouco, ou fora das linhas que seja. A viagem não terá sortido efeito?

Por outro lado, e analisando os "lados positivos" deste desapontante gráfico, Portugal mantém-se destacado, apenas por sermos obrigados a residir nele (questões financeiras), enquanto que os EUA continuam a todo gás numa tentativa incansável de se aproximar da nossa Editora, algo que nós não pretendemos de qualquer forma.
A Alemanha é a Alemanha. Quando ela voltar a tentar das suas, bastar-nos-à alinhar correctamente, para evitar a extinção.

Gomes, Advogado Estagiário

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Finalizando Amor De Mãe

É uma altura crítica aquela na qual a César Editoras se encontra.

Todos os membros se questionam no escritório se será uma boa ideia lançar de facto o tão vagamente aguardado álbum. No fundo, a empresa não possui formalmente um contracto consigo mesma, podendo a qualquer altura cancelar o projecto.
Esperando não ser esse o caso, temos todo o prazer em anunciar que, esquecendo uns problemas na impressora tudo corre a um ritmo estável e constante.

 O Booklet, embora não finalizado, está totalmente pensado e planeado. Mesmo assim, nada garanta que vá existir, porque por muito que nos preocupemos com o profissionalismo e com a imagem, preferimos dar às pessoas exactamente o que querem, o que até agora tem sido sempre algo que pareceu impossível, aos olhos dos nossos efémeros clientes.

 Por sua vez, e, de novo, uma nova marca do nosso interminável recente profissionalismo, esperamos também, usando um papel específico para o efeito, colar no CD propriamente dito uma capa, que dê assim um aspecto mais aceitável ao disco e que, quando estiver inevitavelmente perdido no meio de muitos CDs de colectâneas ilegais caseiras possa ser relembrado pelo seu dono, que ao fazê-lo irá lamentar o facto de o insucesso da César Editoras ter levado o seu consultor linguístico ao suicídio.

Aguardando ansiosamente o dia no qual Amor De Mãe sairá,

Gomes

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Queira! Pretenda! Deseje! - Procrastinado E Prostrado Sob O Frio Chão

Lembra-se deste livro?! Nós também não.

Queira! Pretenda! Deseje! foi inevitavelmente esquecido pela César Editoras, devido, na sua maioria, ao facto de este nunca ter tido um escritor destacado, ou interesse e motivo algum. Tendo ficado na interminável lista de afazeres da nossa editora, a obra, pensada apenas, foi encontrada ontem pelo Khazyumhov, quando este limpava as caves do Beco Do Julião. Fazendo o rascunho parte de um elaborado, mas desnecessário ninho de ratos, Viktor deu importância à recuperação da obra, relembrando-nos da sua existência (da obra, não dele).
Roída por ratos e ultrajantemente urinada pelas suas crias, esta foi rapidamente queimada no nosso barril do mesmo propósito, o que se revelou mais tarde, e ainda hoje uma terrível e estúpida ideia, porque recentemente havíamos dado início, no nosso conselho de prédio (Lazarra, o Gomes, eu e o Khazyumhov), à desratização total e permanente do próprio. Os ratos, burros, mas sorrateiros e vingativos, comeram-no havia poucos dias. Cheios da raticida mais maléfica e brutal, as suas fezes e urina espalhadas por todo o documento, entrando em contacto com o fogo, espalharam uma nuvem altamente tóxica cujo efeito na pele humana são várias bolhas e inchaços violentos. Felizmente, o Viktor foi o único corajoso e menos provido de inteligência que tentou exterminar o a chama, atravessando, a passos curtos, a nuvem que se alastrava de forma veloz pelo nosso prédio e seu exterior. Após tê-lo conseguido efectuar, arrastou-se para fora da sala e para a rua. Está agora no Hospital de São José a receber um tratamento.

Felizmente, e porque não temos janelas no nosso edifício, a nuvem já desvaneceu totalmente, mas, tal como todos os produtos tóxicos, deixou rasto. E que rasto! Agora somos obrigados a andar com máscaras de hospital e vários outros equipamentos deste género dentro do Beco, equipamento esse que roubámos na nossa única visita ao Viktor.
Mas vendo o lado positivo, e como o Gomes acertadamente salientou, o resultado desta queimada estúpida e sazonalmente incorrecta não foi pior do que o resultado eventual e inevitável da publicação de Queira! Pretenda! Deseje!


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Развлекательная программа

Nesta altura na qual se finalizam gravações e se inicia a finalização da promoção de Amor De Mãe, apercebemo-nos que a posição de Consultor Linguístico tem vindo a sofrer vários cortes a nível de trabalho e consequentemente,  a nível de importância.

Sabendo isto desde o início dos seus serviços na César Editoras, André Lazarra iniciou no princípio do mês de Setembro uma busca incessante de trabalho. Eis se não quando uma carta que lhe surgiu ontem no correio terminou a sua busca. Essa carta, vinda da famosa cidade de Ordzhonikidzeabad, convidava-o a participar, enquanto pivô num programa separatista-russo Tajique, isto é, do Tajiquistão, na famosa estação televisiva телевидение станция, com um horário não fixo e um pagamento de vários milhões de Somonis. Sendo Consultor Linguístico, o Senhor Lazarra sabe falar russo naturalmente, ainda que só agora tenha servido para alguma coisa.

Embora parta amanhã, fazendo 17 escalas e chegando lá dentro de 5 dias, o regresso ainda não foi comprado, porque como o leitor deve imaginar, nada está garantido.

Nós já fizemos as nossas despedidas! Por favor façam as vossas e façam-nas como se nunca mais o voltassem a fazer, porque eventualmente é muito provável que seja essa a realidade. Grandes Homens/Consultores Linguísticos fazem grandes sacrifícios/Consultas!

Gomes, Advogado Estagiário

Map of Tajikistan

domingo, 14 de setembro de 2014

Lados B - A Lista Definitiva

Aqui está a lista não-definitiva dos Lados B que sairão num disco ainda não titulado, umas semanas após o lançamento de Amor De Mãe.
As músicas não estão organizados segundo a Setlist do álbum.


Senhora Adélia
Tu Não És O Meu Filho
Eu U
A Caneca
Rai Rai Rai
Baby Hitler
Hino Ao Narcisismo (Featuring Shaýro)
Caso De Banho (Reprise)
Caso De Banho DEMO
Casual Chic DEMO

Nota: Tal como todas as listas e informações dadas aqui no site, alterações são imprevisíveis, senão inevitáveis, pelo que o leitor não deve ver esta lista como sendo final. Contudo, a realidade final aproxima-se bastante do que aqui vê.

André Lazarra

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Vietname, A História Não Contada

Durante as nossas incrivelmente financeiramente prejudiciais férias nas Ásias visitámos vários países, uns melhores, outros asiáticos. A verdade é que pouco nos pronunciámos sobre esses mesmos e, um deles, senão um dos fulcrais revelou-se palco de uma das situações mais dolorosas física e psicologicamente na vida de Gomes, o estagiário.

No agora inesquecível dia 26 de Agosto de 2014 aterrou a comitiva César Editoriana em solo vietnamita. Sempre com cuidado com as doenças e minas não desactivadas, demorámos cerca de 3 horas dentro do aeroporto de Hanoi. Gomes, o estagiário, sempre a tentar provar que esse posto não lhe será eterno, tentou convencer André Lazarra a participar no tráfico de crianças vietnamitas que, segundo ele, como eram fabricadas na Ásia seriam mais facilmente produzíveis e já havia uma quantidade enorme delas no país, pelo que algumas teriam de ser queimadas para aumentar o valor do produto.
Sem esconder o facto de que o Gomes tinha finalmente pensado e dito alguma coisa com um certo grau de coerência, André rapidamente se apressou a olhar em redor, analisando a mercadoria. Falando baixo ao Gomes, segredou-lhe:"Há muitos e são todos iguais. Com algum engenho, conseguiremos facilmente misturar o produto verdadeiro com uns deficientes e o comprador não notará absolutamente nada!" Gomes, o estagiário, alegrou-se pelo facto de se estar, pela primeira vez na sua longa e não-produtiva carreira na César Editoras, a entender bem com o nosso Consultor Linguístico.

Passados uns dias num país onde as mulheres sofrem por ser feias e jubilam por não ser violadas, o Gomes e André já tinham conseguido coleccionar várias recompensas, que estavam arrumadas num vagão de comboio pronto a partir após a ordem do estagiário ou do consultor linguístico. Já com uma encomenda preparada no valor de vários milhões de Dongs Vietnamitas (uns euros), André foi dar uma última olhadela ao vagão onde iriam, no mínimo umas 60 crianças. Não se preocupe senhor leitor, pois grande parte destes meninos ainda não tinham dois anos de idade, logo o espaço não foi nunca um problema.
O problema veio apenas quando o Senhor Lazarra colocou o primeiro pé dentro da carruagem provida de feno, crianças e duas garrafas de água. Quando esse primeiro e último passo foi dado, uma enorme vergastada foi infligida contra a tíbia desprotegida do nosso consultor linguístico. Tendo caído para trás, na gravilha que ladeava a linha, André olhou para o céu e viu-o ser coberto por uma figura baixa e entroncada que se apresentou, num inglês rasco, como sendo Blou U-Job, que também fez questão de assinalar que era pai de duas das crianças que não iriam ser contabilizadas nas exportações vietnamitas deste ano. A sua ira ainda forneceu ao Senhor Lazarra umas novas e renovadas investidas, que o puseram momentaneamente inválido. De seguida U-Job, o vietnamita, libertou as crianças e estas foram encaminhadas em fila indiana para o vagão da linha ao lado, tendo estas todas passado ao lado e algumas por cima do Consultor Linguístico, o que lhe garantiu uma dose adicional de pancadas, embora desta vez algumas lhe tenham agradado. Blou U-Job fechou o vagão com as crianças lá dentro e atirou uma nota de 100 000 Dongs Vietnamitas para cima de André Lazarra, despedindo-se com a frase seguinte:

"O dinheiro que vou fazer com estas crianças, fruto do que outros farão com elas, dar-me-á para viver muitos anos sem ter de voltar a roubar um traficante principiante. O que você arranjou aqui é um material raro e em quantidades admissíveis. Estou-lhe eternamente grato, boa sorte!"

De seguida pendurou-se numa saliência da locomotiva, fez sinal a um condutor para arrancar, usando a sua pistola e, à medida que o comboio se afastava lenta e ruidosamente Blou U-Job alvejava os céus com o seu revólver...

Resumindo, o que poderia ter sido a salvação eterna da César Editoras, tornou-se em mais um fracasso, mas também, e como sempre, numa história que vale a pena contar, não aos netos, mas às cinco pessoas que chegaram a esta parte do texto!

Bem Hajam!

domingo, 7 de setembro de 2014

O Regresso Às Gravações

Como esperado as gravações para Amor De Mãe recomeçaram e espera-se que o álbum esteja completamente gravado no dia 20 de Setembro deste ano.
Até lá iremos também averiguar a possibilidade de este álbum possuir um Booklet, algo com o qual contamos desde há muito tempo.

Durante a semana iremos dar mais informações sobre o decorrer das gravações e sobre certas peripécias ocorridas durante e após as nossas férias.

Gomes, Advogado Estagiário

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Actualização Asiática 2

Aparentemente tudo o que gostamos se torna ilegal quando entramos em Singapura, tal como a contrafacção de menores e a violação de Direitos de Autor. Soubemos isso a meio da única viagem em primeira classe que fizemos. O Gomes, frustrado pela ignorância revelada face à lei de Singapura conseguiu apenas partir a janela interior do Boeing onde viajámos. Já foi vergastado (ver lei de Singapura). Apesar disso não nos animámos e não pensámos que a nossa estadia por cá pudesse vor a sofrer um revés. Enganarmo-nos-iamos! 
Em breve descobrimos que embora nos encontrássemos num país de Pena Capital, também estávamos num sítio no qual a noite era maior que o dia, o que é mentira porque anoitece às 8 e amanhece às 7. Em todos os bares a escolha é requintada e variada e variada. Os preços, esses não são tão variados, porque pelos vistos os Singaporianos não se importam de gastar 60 euros por noite. O André Lazarra geralmente também os gasta mas não é a beber, mas sim a comer. Prostitutas. 
Como fazer lixo é ilegal amparámos as quedas de várias Taiwanesas, que assim evitaram 1000$ em despesas.
De resto, o lazer foi o único propósito desta escala que nos agradou bastante. Cidade limpa, mulheres porcas, que mais desejar?! Para o Gomes a resposta é uma massagem às costas, mas devido ao seu machismo e ao facto de a homossexualidade ser banida, este rejeitou a terapia milagrosa balinesa.

O Vietname foi engraçado.



domingo, 17 de agosto de 2014

Actualização das Ásias 1

Após uma viagem sossegada, se não contarmos com os assédios constantes do Gomes às hospedeiras da KLM, chegámos às Ásias, região onde a César Editoras se encontra agora fisicamente pela primeira vez. Avisaram-nos do choque que seria a nossa presença nesta nova cultura tão diferente da nossa, mas na verdade já roubamos e traficamos menores há muitos anos. Embora o nosso propósito não seja exactamente este, vimo-nos obrigados a aconselhar voluntariamente os  incultos e inexperientes pescadores da região. As aldeias são por sua vez bastante diferentes das grandes cidades. A gangrena parece ser um hobby e a venda de fruta fora da época assemelha-se em muito à antiga estratégia senegalesa de impôr os produtos aos turistas, colocando-os a um palmo da cara. A diferença reside no facto de os comerciantes locais nos terem sempre tentado convencer a comprar os seus produtos na sua própria língua, uma técnica que resultou com o Sr. Lazarra. A cultura portanto, o primeiro ponto da nossa viagem acabou não por nos chocar, mas por corroborar uma ideia que há muito já possuíamos: Ásia é Ásia e o André Lazarra gosta de menores.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

"Hapi" Holi

Não há palavras para descrever este festival. Há só uma: Merda.

Desde bastante cedo nos apercebemos da nossa inexistência de pontos comuns com aqueles indivíduos que, por sinal gostam de se pintar de todas as cores e de consumir comprimidos também coloridos para, mais tarde se pintarem de apenas uma cor, a da vergonha, que incide na reflexão daquilo que se passou na noite anterior e no enfrentar do facto de que a próxima noite será igualzinha à anterior, pois, como sabemos, aqueles animais que se andam a esfregar nas mil cores do festival não passam vergonhas quando consomem os ácidos e quando, na manhã seguinte de nada se lembram. Azarados os que se recordam!
Contudo o André Lazarra sempre nos pareceu enturmado com aquele bando de doenças venéreas. Não porque porque ele já uma teve, mas porque, dado o seu consumo semanal de recursos humanos, ele via agora naquele local hipóteses infinitas de acasalamento gratuito e inconsequente.
Mas abordando o nosso concerto, que pouco ou nada afectou o público, podemos afirmar que este foi dos que mais audiência teve. Em "Urinol", a primeira música, houve Moshpit, o que perturbou bastante o Gomes. Pedindo para abortar o concerto de imediato, invadiu o palco, retirou-me o microfone e ordenou ao público que parasse com aquela "zaragata". Frustrado com a sua falta de sucesso, e devolvendo-me o microfone furtado, saltou para cima do público, tentando sempre agredir primeiro os alvos mais fáceis, como raparigas que, dado o seu crescimento mais acelerado, nada conseguiram fazer para manter os seus dentes na boca. No entanto, as pessoas defronte do palco terciário do festival da desgraça acolheram o Gomes como se a estes este pertencesse. Sugado e impotente no meio daquela multidão colorida (em todos os sentidos) ainda hoje está desaparecido.
Eu próprio também fiz vários comentários pejorativos e vituperiosos àquela população desertora das boas maneiras, mas, para meu espanto, tudo o que da minha boca saía, incluindo cuspo, era recebido com vários "yeeeaaah!" e "uhuhuhuh", onomatopeias que, embora se entendessem como positivas, me pareceram oriundas da incapacidade daquelas pessoas em falar.

Resumindo de novo, não voltaremos e pedimos desculpa a quem atraímos para aquele espectáculo de decadência. Como diria o Gomes "Ide confluir para outros locais, gentalha sifilítica!".

A SETLIST:

1.U....l
interrompida pelo Gomes e retomada a seguir
2.Pequeno Enfarte Do Miocárdio
3.A A Criança
4.Mariazinha
5.Amor Bandido
6.Ipod
7.Caso De Banho
8.Hacka-me O Coração
9.Ode À P (A No Canal Do Suez)
10.C E Amor
11.Carrinha De G
12.IMC

(Músicas escondidas por motivos de segurança no dia 26 de Novembro de 2016)

sábado, 9 de agosto de 2014

Visita Norte Coreana, Como Correu

No início do mês de Agosto recebemos uma comitiva norte coreana em sigilo total, tal como anunciado aqui no site. A visita durou uns breves dois dias, o suficiente para fechar o negócio que em breve revelaremos e mostrar a semi-relevante cidade lisboeta aos nossos compatriotas de Pyongyang.

DIA 1

No primeiro dia o grupo, constituído por uns sonantes 8 homens e 0 mulheres saiu do aeroporto e almoçou na Tapadinha, onde comemos uma francesinha, o que, na altura levou os nossos convidados a uma confusão que, após servido o prato os levou a uma depressão pouco duradoura.
Após a saída do restaurante "O Tojo" apanhámos o autocarro em direcção a Belém, onde visitámos, de longe, o presidente e onde comemos uns pastéis, que foram do agrado da comitiva, ao ponto desta ainda os ter tentado escravizar. Rapidamente perceberam que isso não seria possível.
A tarde terminou no Rossio, onde, no café Nicola, bebemos um galão e, a pedido dos Norte Coreanos uma manga, sem usar as mãos. Eles limparam-nos.
À noite, depois de visitada a baixa pombalina, jantámos num restaurante indiano, jantar esse do qual preferimos não falar. Tudo correu mal. Não jantámos lá.
Às 22 horas apanhámos umas litrosas num mini-mercado não-indiano e apanhámos um táxi em direcção a Santos. Algo de muito incorrecto aconteceu num táxi e não o limpámos, nem pagámos, tal como é costume na cultura norte coreana. Depois de uns copos a mais, convidámos os nossos recentes parceiros de negócio a visitar o Boqueirão Do Duro.

DIA 2

Como esperado o segundo dia começou pelas 0:00 horas, altura pela qual subíamos as fachadas em decomposição da esquina onde se encontra a nossa sede. Depois de um senhor da comitiva ter caído, ao agarrar-se no estendal podre do 2º andar e ter sido enviado para o hospital, lá, no Boqueirão continuou a festa. Qual o nosso espanto quando, passada apenas meia hora entraram pela janela uma série de crianças que, pelos vistos haviam sido contratadas pelos norte coreanos para "fazer uma limpeza" à nossa sede e "varrer" o que tem de ser varrido. Aí a noite apagou-se para nós, membros da César Editoras. Felizmente, há cerca de 1 mês instalámos câmaras de vigilância em várias divisões da sede para termos a certeza de que era o Viktor Khazyumhov que andava a espalhar as suas fezes no tecto da sala de jantar e da cozinha, imaginamos nós, para manter o seu posto de trabalho. Na tarde seguinte, com os norte coreanos sumidos do Boqueirão e um do hospital da CUF Descobertas, tivemos tempo para rever a noite na nossa televisão roubada ao andar de cima. Como a área coberta pelas câmaras não era total não conseguimos ainda entender metade daquilo que se passou, e cerca de 80% da noite está gravada. Certos comportamentos que tomámos foram impostos pelos medicamentos que, pelos vistos, segundo os nossos amigos, nos fariam mais espertos. Naturalmente o André Lazarra convidou-nos a ficar mais espertos com ele. Resumindo a noite numa breve frase, esta foi confusa e sempre sê-lo-á, pois as coisas que ali se passaram derrubaram portas, partiram armários, derrubaram candeeiros e destruíram lavatórios. Nada nos havia alguma vez chocado assim, física e psicologicamente. Em relação aos menores, podemos dizer que as gravações provam que não estavam a ser forçados a nada, talvez porque o cofre não está bem escondido o suficiente e a palavra passe, escolhida pelo Gomes, é 1111. O Código já foi mudado entretanto, pelo Gomes.
Vendo as coisas pelo lado positivo, não só completámos assim o segundo episódio da rubrica "Sagas Do Boqueirão" como o nosso negócio continua de pé. Pelo lado negativo, devido aos medicamentos que tomámos na passada noite, o negócio não é a única coisa que vai ficar de pé durante muito tempo.

André Lazarra



sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Novo Single "Jorge Ritto"

Havendo sido previamente anunciado através das redes sociais, e como resultado da necessidade de compensação dos nossos compradores pelo facto de nos termos atrasado de forma não-profissional, anunciamos assim que o nosso terceiro e último Single de Amor De Mãe, que ocupa a faixa nº 6 no disco, sairá dia 12 de Agosto deste ano. Não irá haver videoclipe, pois o último lançado não correu como esperado.

"Alguns já o ouviram, no entanto vos garantimos que nada bate a versão de estúdio".

   - André Lazarra 

ACTUALIZAÇÃO (8 Agosto 2014)

O Single será composto por três músicas, e das três, as três são:

1.Jorge Ritto
2.Jorge Ritto Demo 2013
3.Eu Urinei

Advertimos o leitor para o facto do Demo do single em questão ter sido gravado numa altura na qual ainda usávamos um microfone barato na César Editoras.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Amor De Mãe - Uma Nova E Triste Notícia

Ainda que saibamos da vossa aparentemente interminável e, por vezes, pouco saudável espera, fãs e leitores, sentimos a necessidade de, por uma vez, vos contar a verdade.

Sucede-se que o próximo álbum, cujo lançamento estava previsto para 7 de Setembro, já possui uma nova data de saída, e não, não é mais cedo. Acontece que, tal como muito bem sabem, o nosso equipamento de gravação (um microfone de 35 euros) que foi comprado com o intuito de melhorar as gravações que vos tanto perturbam foi alvo de sabotagem e estamos, neste preciso momento à espera da resposta dos alemães que o fizeram. Será arranjado, substituído, devolvido sem reparação ou ficará este perdido numa encomenda sem destinatário? Nada sabemos, apenas que chegou ao representante português no último dia do passado mês de Julho.
Quando serão dadas as notícias da sua condição ainda é um mistério para nós e portanto, pelo sim, pelo não, vimos assim adiar o lançamento do disco para uma data indefinida, mas eventualmente essa data estará entre finais de Setembro e princípios de Outubro.
Tal como foi anunciado, iremos realizar uma viagem às Ásias ainda este mês e reentraremos de férias em Setembro, até dia 7 ou 8, pelo que apenas após esses dias iremos começar a gravar, produzir e publicitar (finalmente!) o já-escrito Amor De Mãe, isto é, se porventura já possuirmos o nosso Microfone, o que será extremamente provável.

Por esta altura já estaremos de novo no Beco do Julião.

Com muito Amor,

Gomes, Duarte, André Lazarra e Viktor Khazyumhov

ACTUALIZAÇÃO (8 Agosto 2014)

O Microfone foi substituído hoje. Está agora de regresso ao Boqueirão do duro via UPS, o que demorará 3 a 4 dias úteis, logo será acertado dizer que na próxima semana já estará connosco. Contudo, apenas se irão retomar as gravações em Setembro.

Gomes

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Sagas do Boqueirão - Episódio 1

Neste tempo de inactividade total por parte da nossa editora, numa altura na qual se deveria estar a importar com as datas e compromissos que perfazem o seu verão, incluímos aqui, no site, uma nova rubrica que provem das múltiplas aventuras que temos tido na nossa nova residência oficial.
Como sabem, o Beco do Julião teve de ser temporariamente abandonado por razões financeiras e agora o Boqueirão do Duro, em Santos, tem-nos acolhido de formas bastante peculiares. Nesta rubrica, iremos expô-las aos nossos ávidos leitores.

"Na passada noite de 22, após uma noite de cerveja não filtrada e sangria barata, levei uma moça estrábica para o Boqueirão. Desta vez não senti que fosse pagar mais do que já tinha. Ela cambaleava, embora não fosse o resultado da sua visão defeituosa. Não era cedo. Mas também não era tarde. Antes do amanhecer teria de fazê-la e desfazer dela. Nada de impossível, apenas ridiculamente complicado. A minha visão turva lembrava-me a hefeweizen que lhe tinha oferecido umas horas antes. Atrás da rapariga, e observando cautelosamente os carros, de modo a que estes não a atropelassem e me estragassem a noite, baixei a visão para entender se o meu incumprimento legal faria sentido ou não, se sairia a ganhar ou demasiado ensanguentado. O Gomes faria várias perguntas de manhã se o chão apodrecido do 2º andar cheirasse a cão. O Gome e o Khazyumhov, o nosso dono-de-casa dos Comuniquistões. Rapidamente fiz-lhe pé de ladrão à medida que subíamos a fachada do edifício. Já lá dentro, embora não ao nível que eu pretendia, fi-la reparar na insegurança que as tábuas de madeira proporcionavam ao espaço. Removendo os saltos-altos e avançando cautelosamente, a sua sobreconcentração na sua própria sobrevivência foi o suficiente para a poder empurrar para a frente. Primeiramente agarrando na fita cola, atirei-me para cima dela, de modo a evitar gritos e escapadelas. Surpresa a minha quando o chão efectivamente desabou, levando-nos para o primeiro andar, sítio onde nunca havia estado antes. Caídos sobre a pedra dura e fria, a mulher dos mil diabos apressou-se a levantar e a retirar da mala um objecto que me poderia danificar psicologica e fisicamente. No entanto, e usufruindo da minha clara superioridade enquanto entidade do sexo masculino peguei numa das tábuas que havia viajado connosco e atirei-a contra a sua rótula desprotegia, ajoelhando-a, embora não do modo que eu pretendia. Perante a situação em que estávamos inseridos, aproveitei para me levantar, e agora sim, terminar a tarefa, embora geralmente prefira que dure mais do que o habitual. Algo teria de ser feito e enfrentado a veracidade pensei "quanto mais rápido melhor, embora geralmente prefira que dure mais do que o habitual.  Algo tem de ser feito". Ladeando a sua cara com valentes vergastadas, uma trindade destas foi suficiente para a afastar dos seus sentidos. Ainda vital, foi banida da sua indumentária e adereçada de fita cola. Na boca para não gritar caso acordasse, ainda que não como resultado das minhas mais desejadas acções. E nas mãos, para não gesticular de forma não controlada, pois nas pernas não faria sentido criar uma barreira, um impedimento. Despachei-me. No entanto, e ignorando a mistura de sensações que sentia, apercebi-me, num raro estado de lucidez e razão, que algo teria de ser feito ao corpo inerte e ungido que se deparava à minha frente. Frio, embora e felizmente somente na cabeça de pensar, elevei-nos ambos num gesto heróico, no qual ainda hoje não creio, ao segundo e inicial piso e apressei-me a chegar e abrir o armário onde guardamos o álcool. Abrindo uma garrafa de Grant´s e a sua boca encarnada e inchada, depositei, no recipiente, a bebida de Belzebu, com o único objectivo de a fazer esquecer os malefícios e práticas irreproduzíveis às quais a submeti. Rapidamente meia garrafa já se tinha evaporado na sua boca que resistia em receber o que eu lhe dava, embora agora de forma mais leve, mas em maior quantidade. Uma poça amarela obrigou-me a entornar o que simplesmente não poderia mais entrar. Fiz os cálculos e rapidamente me apercebi que me poderia ter excedido a nível do alcoolismo da mulher que molestara. Desci a fachada que ambos havíamos subido uma hora antes, só que agora, em vez de fazer pé de ladrão, fiz ombro de gatuno. Afastando-me das poucas e ébrias pessoas que, ao regressar a casa, tornavam o local inóspito, fui obrigado a fazer desaparecer o corpo. Encostada contra uma carrinha do pão ficou Dionísia, nome do qual me lembrei após parte da intoxicação me ter passado. Hoje já não está lá, pelo que me levou a crer que ou foi raptada, ou morreu, ou simplesmente aceitou o facto de que, na noite passada ficara tão bêbeda que perdeu a carteira, exceptuando os seus documentos legais e as suas roupas interiores. Com as cuecas ensaguentadas ficaria eu, para mais tarde me recordar ou condenar. Até hoje nada soube da Dionísia. Talvez o seu desaparecimento da minha vida me cause ainda hoje transtorno, mas agora sei que foi melhor para os dois, esta separação, embora não inteiramente mútua. Se estás a ler isto, anda ter comigo mulher! Anda ter comigo para que eu te possa fazer esquecer de todas as maldições a que te subjuguei,  não com álcool importado, mas sim com amor! Muito amor! Um amor que te oferecerei com mais ímpeto, do que daquela vez em que te molestei no Boqueirão! Te amo! Vinde, agora tu também! São estranhas as condições nas quais nos apaixonamos, mas são reais e espero estar perdoado pelos meus erros e crimes contra a humanidade e estatuto da fêmea, mas juntos iremos mudar a nossa vida e quem sabe...o mundo!"

André Lazarra